Bolsas mundiais caem sem acordo sobre ajuda a montadoras nos Estados Unidos

Por volta das 9h20, as principais bolsas européias registravam fortes baixas

Falta de acordo derruba bolsas por todo Mundo | Divulgação
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A falta de um acordo no Senado dos Estados Unidos para aprovar o aguardado plano de ajuda à indústria automobilística repercute negativamente nas bolsas de valores de todo o mundo nesta sexta-feira (12).

Por volta das 9h20, as principais bolsas européias registravam fortes baixas. Em Londres, o FTSE-100 perdia 3,20%. Na França, o CAC-40 recuava 4,75%. Em Frankfurt e em Milão as quedas eram de 4,05% e 4,86%, respectivamente.

As bolsas asiáticas foram as primeiras a fechar no vermelho, depois do impasse no Senado americano. Tóquio, principal mercado financeiro do continente, fechou em forte queda de 5,56% e Seul caiu 4,38%. Taipé cedeu 3,74%, Sydney 2,43% e Wellington 1,82%. A Bolsa de Xangai também encerrou o dia no vermelho, com uma baixa de 3,81%. Em Hong Kong a queda foi ainda mais grave, de 5,48%,

Em Tóquio, a baixa foi provocada também pela valorização do iene em relação ao dólar. A moeda americana chegou a ser cotada abaixo dos 90 ienes, a 88,4, o menor nível desde agosto de 1995.

Sem Acordo

O Senado dos Estados Unidos não conseguiu chegar a um compromisso na quinta-feira para votar o plano de ajuda à indústria automotiva, de US$ 14 bilhões, anunciou o líder da maioria democrata Harry Reid.

O plano, que havia sido aprovado na quarta-feira pela Câmara dos Representantes, vinha animando as bolsas de valores.

"Estou terrivelmente decepcionado por não termos sido capazes de chegar a uma conclusão", disse Reid após várias horas de negociações entre os congressistas para alcançar um compromisso que permitisse o desbloqueio de empréstimos federais aos grandes fabricantes de automóveis de Detroit.

Uma ala conservadora de senadores republicanos não concorda com o plano de resgate com recursos públicos das montadoras General Motors, Chrysler e Ford.

Algumas horas antes, o presidente George W. Bush e seu sucessor, Barack Obama, haviam se manifestado a favor do plano para salvar os fabricantes da falência. "Neste período de grandes dificuldades para nossa economia, não podemos nos permitir assistir ao naufrágio deste setor sem fazer nada", disse Obama em Chicago.

A Casa Branca reagiu com decepção à falta de acordo no Senado para uma votação sobre o plano de US$ 14 bilhões. "É decepcionante que o Congresso tenha falhado em agir", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Scott Stanzel.



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