Bovespa fecha em queda de 0,57%; dólar atinge R$ 1,67 com alta de 0,72%

Dólar comercial foi trocado por R$ 1,671 na venda, em alta de 0,72%

Bovespa fecha em queda de 0,57%; dólar atinge R$ 1,67 com alta de 0,72% | Divulgação
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A desvaloriza??o das commodities no mercado internacional afetou algumas dos principais a?es negociadas na Bovespa (Bolsa de Valores de S?o Paulo), que fechou em queda pelo segundo dia consecutivo.

O Ibovespa, indicador que reflete os pre?os dos pap?is mais visados pelos investidores, cedeu 0,57%, para os 64.576 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,07 bilh?es.

O d?lar comercial foi trocado por R$ 1,671 na venda, em alta de 0,72%. A taxa de risco-pa?s marca 223 pontos, em um decl?nio de 2,62%.

Na Europa, a Bolsa de Londres encerrou expediente em baixa de 0,54%, afetada pelo desempenho negativo das a?es de mineradoras. Nos EUA, a Bolsa de Nova York teve leve alta de 0,04%.

O mercado americano refletiu alguns indicadores econ?micos ruins (queda nos pre?os dos im?veis novos), compensado por balan?os corporativos favor?veis, a exemplo da Ford, que revelou lucro de US$ 100 milh?es no trimestre, recuperando-se do preju?zo de US$ 282 milh?es no ano passado.

As a?es da Vale, que movimentaram mais de 16% do giro total da Bolsa hoje, amargaram fortes perdas neste preg?o. A a??o preferencial retraiu 2,58%, para R$ 51,34, enquanto a a??o ordin?ria caiu 3,54%, para R$ 62,50 nesta quinta-feira.

"Desde a semana passada, o mercado operou muito em fun??o do vencimento de op?es, e com isso, algumas a?es subiram muito. Tamb?m houve uma certa aus?ncia de not?cias ruins [sobre a crise dos EUA], e uma grande valoriza??o das commodities, o que contribuiu. Hoje, parece que o mercado voltou para o mundo real. Os pre?os de muitas commodities ca?ram, e afetou um pouco as a?es da Vale", comenta Marcelo Vieira, da corretora Elite.

No mercado internacional, a cota??o do barril de petr?leo retrocedeu para US$ 116, enquanto o pre?o do ouro caiu 1,9%. A a??o preferencial da Petrobras, que movimentou R$ 1,5 bilh?o, cedeu 1,98%, para R$ 83,33.

Ata

A ata do Copom (Comit? de Pol?tica Monet?ria), relativa ? reuni?o da semana passada, refor?ou a expectativa dos economistas do setor financeiro de que a taxa b?sica de juros deve voltar a subir nos pr?ximos meses.

Antes da ata, no entanto, alguns analistas consideravam que o ciclo de ajustes da taxa Selic seria curto. Ap?s a leitura deste documento, uma parcela do mercado financeiro acredita que a autoridade monet?ria n?o deve parar de subir os juros t?o cedo.

Para Sidnei Nehme, da corretora NGO, a ata do Copom refor?ou a percep??o de que a autoridade monet?ria decidiu atuar de maneira preventiva, olhando para a infla??o futura. "Aumentar os juros n?o vai atuar sobre a infla??o atual. N?o vai mexer na demanda, que est? aquecida, nem no cr?dito, porque, como a gente sabe, o brasileiro compra de olho na presta??o e no prazo, e n?o nos juros", afirma o economista.

"Essa expectativa de que o ciclo de aumento dos juros iria ser curto, isso voc? pode jogar fora. O BC somente avisou que pode subir os juros, mas nem considerou ainda uma s?rie de fatores. Todo mundo sabe que a gasolina vai ter que subir, mas ningu?m sabe quanto. E tem o trigo, que tem impacto direto na cesta b?sica", acrescenta.

"O BC, com o Henrique Meirelles, est? trabalhando as expectativas do mercado. A ata passou o seguinte recado: estamos atentos aos riscos e vamos atuar atitudes conforme sa?rem os indicadores. O texto foi muito pragm?tico e pontual, mas n?o foi muito claro. Acho que ? dif?cil ter ter uma id?ia clara sobre o que o Copom vai fazer daqui para frente", avaliou Marcelo Vieira, da corretora Elite.



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