Bovespa testa novas máximas para o ano

O tom positivo da sexta-feira é afiançado pela economia americana

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 A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) segue operando em território positivo, testando novas máximas para o ano acima dos 57 mil pontos. Por volta das 13 horas, o Ibovespa registrava alta de 1,29%, aos 57.562 pontos, com giro financeiro em R$ 2,5 bilhões.

O tom positivo da sexta-feira é afiançado pela economia americana, que voltou a dar sinais de recuperação depois de uma série de indicadores díspares. Há pouco, o Dow Jones subia 1,58%, enquanto o S & P 500 e o Nasdaq valorizavam 1,74% e 1,43%, respectivamente. A venda de casas usadas cresceu 7,2% no mês passado, superando o previsto, e marcando o quarto mês seguido de recuperação.

Fora isso, o presidente do Federal Reserve (Fed), banco central americano, Ben Bernanke, adotou um tom otimista em discurso feito hoje, afirmando a economia global está emergindo da sua pior crise desde a Depressão dos anos 30. Bernanke também disse que a desaceleração seria muito pior se os bancos centrais não tivessem atuado. Esses dois eventos restauraram a confiança dos agentes na recuperação da economia global e um sinal claro dessa melhora de percepção é a forte valorização do petróleo, que testa máximas para o ano acima dos US$ 74 o barril de WTI.

Segundo o operador-sênior da TOV Corretora, Décio Pecequilo, o mercado brasileiro dá renovada demonstração de força. Sinal disso é que o Ibovespa já ganhou mais de 53% no ano e, da mínima observada em outubro do ano passado, a alta já ultrapassa 95%. "Sobre o fundo do poço, temos uma alta de mais de 28 mil pontos em menos de 10 meses. É um clara demonstração de força", resume o especialista. Por essa mesma razão, diz Pecequilo, não é de se estranhar que o índice encontre alguma resistência na casa dos 57.500 e 58 mil pontos, conforme observado no pregão de hoje.

Outro ponto ressaltado pelo especialista é que continuam saindo relatórios e estudos técnicos recomendando o investimento no país. Pelo lado doméstico, destaca operador, a economia mostra força, com redução do desemprego e aumento de renda. "Acredito que o mercado deve continuar melhorando. Por enquanto estamos subindo degraus, mas nada impede de subirmos de escada rolante, que é um pouco mais rápido", resume. No front corporativo, Petrobras PN lidera o volume negociado a avançando 1,78%, para R$ 33,64.

Além da melhora no preço do petróleo, a estatal anunciou que análises preliminares indicaram que o poço de Aruanã, na Bacia de Campos, apresenta volume recuperáveis em torno de 280 milhões de barris de óleo leve. Ainda no segmento de commodities, Vale PNA avançava 1,29%, para R$ 32,88, Gerdau PN aumentava 1,88%, a R$ 22,72, e Usiminas PNA valorizava 2,64%, a R$ 48,09. Já no segmento financeiro, a briga é grande, deixando os papéis operando próximo da estabilidade. Itaú Unibanco PN caía 0,11%, a R$ 34,61, e Bradesco PN devolvia 0,03%, a R$ 30,24.

O destaque de alta segue como setor de construção. Gafisa ON saltava 8,70%, a R$ 28,10, Rossi ON aumentava 7,23%, a R$ 12,60, e Cyrela ON subia 5,10%, a R$ 23,45. Fora da festa, Eletrobrás ON recuava 1,28%, a R$ 26,94, e Aracruz PN caía 0,25%, a R$ 3,84, depois de dois dias de forte valorização. Vivo PN devolvia 0,42%, a R$ 42,22. A formação da taxa de câmbio segue essa melhora no apetite por risco e o aumento no valor das commodities. Há pouco, o dólar comercial apontava baixa de 0,70%, a R$ 1,830 na venda, menor preço em duas semanas.



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