Ceará se transforma em uma nova terra de oportunidades no agronegócio do Brasil

Diário do Nordeste percorreu mais de 2.000 quilômetros, pelo Interior do Estado

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O agricultor Jackson Jos? Lima de Souza, 39 anos, mal consegue esconder a alegria: depois de meses de plantio, colheu a primeira safra de mam?o tipo formosa. A produ??o, oriunda de dois hectares de terras no Distrito de Irriga??o Tabuleiro de Russas (Distar), garante renda para o sustento dele, da esposa e dos dois filhos, al?m dos sal?rios pagos a dois trabalhadores rurais. A melhor not?cia ? que toda a safra ? entre 80 e 100 toneladas ? j? est? vendida, rendendo de R$ 20 a R$ 22 mil por hectare.

Jackson ? um dos 48 produtores parceiros da Frutacor, empresa-?ncora considerada modelo de integra??o com pequenos fruticultores da Chapada do Apodi ? vasto plat? que une o Rio Grande do Norte ao Cear? ?, onde s?o produzidas, atualmente, milhares de toneladas de frutas destinadas aos mercados interno e externo. A Frutacor entra com assist?ncia t?cnica, garantia de comercializa??o e liquidez no pagamento. Os agricultores, com a terra, insumos e m?o-de-obra.

For?a do Campo

O agroneg?cio da fruticultura irrigada ? apenas um dos exemplos bem sucedidos no Cear?. H? registro de bons resultados tamb?m nas ?reas da floricultura e agropecu?ria. Em busca de experi?ncias como a de seu Jackson e do empres?rio Jo?o Teixeira, dono da Frutacor, o Di?rio do Nordeste percorreu mais de 2.000 quil?metros, pelo Interior do Estado ? chegando at? as cidades vizinhas de Mossor? e Bara?nas, no Rio Grande do Norte, mostrando a for?a do campo e a possibilidade de transforma??o na vida dos cearenses. Em uma semana, a reportagem acompanhou o preparo da terra para o plantio, do Icapu? at? Limoeiro do Norte. Pode ver tamb?m os estragos causados pela chuva nas lavouras de mel?o em Mossor?.

A fruticultura ?, sem d?vida, o lado mais desenvolvido, sobretudo quanto o assunto ? o mercado internacional. As exporta?es de frutas do Estado sa?ram de US$ 874 mil, em 1994, para R$ 77,2 milh?es, em 2007. Ou seja, cresceram 88 vezes. No mesmo intervalo, as vendas externas brasileiras de frutas frescas cresceram cinco vezes, passando de US$ 127,5 milh?es (1994) para US$ 642,7 milh?es (2007).

Hoje, pelo menos duas das quatro maiores multinacionais da ?rea de fruticultura j? produzem em terras cearenses: a Fyffes e a Del Monte Fresh. A primeira atua de forma consorciada com a brasileira Nolem (do ingl?s melon, lido de tr?s para frente), na produ??o de bananas para exporta??o, na Chapa do Apodi. A segunda produz abacaxi e mel?o, tamb?m na regi?o irrigada com as ?guas do Rio Jaguaribe.



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