Cerâmica Serra da Capivara comercializa cerca de 5 mil peças por mês

O artesanato produzido no Complexo Comercial Serra da Capivara tem se consolidado como cartão de visitas do Piauí na Europa e na América do Norte. Hoje, são 44 artesãos, segundo Girleide Oliveira, diretora da Cerâmica Serra da Capivara, que produzem peças que já conquistaram o mundo.

No mesmo espaço, Girleide explica que há a Pousada e Albergue, além da Oficina de Camiseta e o restaurante. São, no total, 89 colaboradores, todos moradores do entorno da Serra da Capivara.

Cerâmica Serra da Capivara (Divulgação)

De acordo com Girleide, a Itália já foi o maior comprador das peças produzidas no complexo, seguidos da França e dos Estados Unidos. “Porém, não temos mais exportação desde 2019, após pandemia. Hoje, não estamos participando de nenhum projeto de exportação, pois o nosso mercado interno já consome toda a produção”, explica.

A diretora afirma, ainda, que na oficina, as linhas de produção são alteradas conforme as tendências dos finais de ano, principalmente. “Então, temos um número diverso de linhas. Já conseguimos fazer uma linha para o dia das mães, para o Natal e outras datas”, informa.

Girleide diz que, em média, são comercializadas 5 mil peças por mês e com relação a valores, têm peças comercializadas de R$ 10,00 até R$ 350,00.

Segundo ela, o volume de arrecadação varia mês a mês, pois depende do movimento e cita, por exemplo, que o mês de maio é de boas vendas. “O mês de setembro tem uma redução, mas durante novembro e dezembro, vendemos a produção praticamente toda”, assegura, enfatizando que todos os artesãos são colaboradores registrados que ganham o salário mínimo mais produção.

O desafio de todos que fazem a Cerâmica Serra da Capivara, conforme Girleide, é se estabelecer dentro de um mercado de alta concorrência com um produto de qualidade, obedecendo as normas de meio ambiente, trabalhando o social com sustentabilidade. “O desafio dos artesãos é criar, no dia a dia, produtos sustentáveis de qualidade em excelência e promover uma vida socialmente justa para os nativos que trabalham na Cerâmica Serra da Capivara e também moram no entorno do Parque Nacional”, finaliza.