Desemprego fecha 2012 em 4,6% e atinge menor nível histórico desde 2002, diz IBGE

Desemprego no Brasil fecha 2012 em 4,6% e atinge menor nível histórico e renda media sobe.

A taxa de desemprego cai em 2002 de 12.3 % para 4.6% uma das melhores do mundo | Divulgação
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O IBGE informou ainda que, em 2012, a taxa média de desemprego ficou em 5,5%, também recorde de baixa na série histórica iniciada em março de 2002

A taxa de desemprego no Brasil fechou 2012 no seu menor nível histórico, ao mesmo tempo em que a renda do trabalhador acumulou ganhos no ano. Em dezembro, o desemprego caiu para 4,6%, ante 4,9% em novembro, desbancando o recorde anterior de 4,7% atingido em dezembro de 2011, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

O número de agora, no entanto, veio um pouco acima do esperado pelo mercado. Pesquisa da Reuters mostrou que, pela mediana das previsões de 27 analistas consultados, a taxa recuaria para 4,4%. As estimativas variaram de 4,0% a 4,9%.

Em dezembro, o desemprego brasileiro caiu para 4,6%, ante 4,9% em novembro

O IBGE informou ainda que, em 2012, a taxa média de desemprego ficou em 5,5%, também recorde de baixa na série histórica iniciada em março de 2002. O resultado veio mesmo após o pior ano de geração de emprego formal em uma década, com 1,3 milhão de novos postos de trabalho em 2012.

O rendimento médio da população ocupada caiu 0,9% em dezembro ante novembro, mas subiu 3,2% sobre dezembro de 2011, atingindo 1.805 reais, segundo o instituto.

Já a população ocupada recuou 0,1% em dezembro na comparação com novembro, crescendo 3,1% ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 23,437 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.

A população desocupada chegou a 1,136 milhão de pessoas no mês passado, queda de 6,0% ante novembro, e alta de 0,2% sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.

Entre dezembro e novembro, acrescentou o IBGE, os setores que mais contrataram foram o de Comércio, com alta de 3,3% (143 mil pessoas), e Outros serviços, com avanço de 1,6% (67 mil pessoas).

Na outra ponta, destaque para os setores de Construção, com queda de 3,4% nas contratações (-64 mil pessoas), e Educação, saúde e administração pública, com perda de 2% (-77 mil pessoas).

O baixo nível de desemprego e a renda em alta ajudaram a sustentar a demanda dos consumidores e a evitar um desempenho pior da economia no ano passado. A economia brasileira deve ter crescido menos de 1% em 2012 de acordo com economistas.



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