Dólar cai abaixo de R$ 5 e Ibovespa encerra a semana em alta

A queda foi novamente influenciada pelo teto da dívida nos EUA e a perspectiva de que o Federal Reserve não subirá juros

Bolsa de Valores brasileira fecha a semana em alta | Reprodução
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O dólar comercial voltou a cair, nesta sexta-feira (2), pela segunda sessão consecutiva, fechando abaixo dos R$ 5. O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,954 na venda, com baixa de 1,04%. No acumulado da semana, o dólar desvalorizou 0,61%. A queda foi novamente influenciada pelo teto da dívida nos EUA e a perspectiva de que o Federal Reserve não subirá juros em seu próximo encontro. Isso tem conduzido a busca por ativos de maior risco.

Na Bolsa de Valores brasileira (B3), às 17:04 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,26%, a R$ 4,9805. Já o Ibovespa,  principal índice da B3, fechou em alta nesta sexta-feira, superando os 113 mil pontos no melhor momento. Isso não acontecia há quatro meses, devido a um clima externo favorável a ativos de risco, com expectativas de que o Federal Reserve possa experimentar uma pausa no ciclo de aumentos de juros nos Estados Unidos. O volume financeiro somava R$ 26,2 bilhões. 

Com a alta nesta sessão, o Ibovespa conquistou um ganho semanal de 1,52%, completando seis semanas sem acumular desempenho negativo - maior sequência desde a série de sete semanas em alta de 2 de novembro a 18 de dezembro de 2020.

Depois de uma abertura tímida, na primeira sessão do mês, nessa quinta-feira (1), o Ibovespa engatou um forte movimento de ganhos. Para especialistas, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil acima do esperado; a aprovação na Câmara dos Deputados dos EUA do projeto de lei que suspende o teto da dívida de forma a evitar um calote e a alta das commodities, como petróleo e minério, conduziram os ganhos expressivos do Ibovespa. Neste último ponto, mineradoras e siderúrgicas foram as que mais valorizaram, alta de 2,9% do minério de ferro em Dalian, a US$ 107,85 a tonelada.

Em maio, a moeda americana chegou ficar cotada abaixo de R$ 4,90. Foi a primeira vez após quase um ano, um recuo de 0,73%, sendo cotado a R$ 4,8876, registrando o menor patamar em 11 meses, ou seja desde junho de 2022. 

Com informações da Reuters/via Terra



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