Combustível: Em refinarias de petróleo preço não era reajustado há 4 anos

O preço do combustível foi reajustado pelo governo federal.

O preço do combustível foi reajustado pelo governo federal. | Reproducao
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O microempresário Pedro Josué começa a sentir o impacto do aumento sobre o valor do combustível. Dependente do automóvel para trabalhar e estudar, agora ele procura cada vez mais fazer o uso consciente do carro. Agora só sai de casa se for resolver algo realmente importante ? com o ar-condicionado desligado, pois agora é artigo de luxo. Na última quarta-feira, (30), o governo determinou o aumento de 6,6% do litro da gasolina na refinaria. O repasse, claro, foi transmitido ao consumidor.

O combustível mal aumentou de preço nas refinarias, mas o consumidor teresinense já sentiu a diferença na hora de abastecer. Há menos de uma semana a média de preço era R$ 2,59 o litro, mas hoje chega a custar R$ 2,81 na bomba. Aumento aparentemente insignificante que vira um pesadelo nas contas do fim do mês. Pedro estima que seu gasto aumentará em mais de R$ 50, uma taxa inconcebível para ele.

?Essa alta de preços é frustrante. Sinto-me preso a uma âncora em direção ao fundo. O aumento chegou quase junto com o do salário mínimo, é uma época em que tudo sobe de preço. Estou andando com a janela aberta para economizar gasolina, mas a cidade está cada vez mais quente. Me sinto obrigado a ligar o ar?, lamenta Pedro.

A publicitária Daysée Falcão também ficou insatisfeita com o aumento da gasolina. ?É um absurdo, pois o aumento chega logo quando a luz barateia. Daí você compara uma coisa com a outra e se sente enganado, tiraram um e botaram no outro?, completa. Em consequência do aumento e de contas anteriores a pagar, ela cogita não viajar mais no Carnaval. ?É uma mistura entre tempo e dinheiro, está mais para tempo. Mas a alta do combustível é um fator que pesa na hora de decidir?, assume.

Segundo o Sindicato dos Postos de Gasolina, o aumento é justificado pela variação de preço do combustível, que não subia há quatro anos. Nos últimos seis anos, o aumento foi de apenas 6%, a mesma tarifa aplicada em 2013. Resta saber se a população abraçará essa lógica.



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