Empresa de material escolar vende até R$ 65 mil por dia em Teresina

Em Teresina, com a grande procura por produtos da cesta de material escolar, uma empresa do setor consegue vender R$ 65 mil por dia e já pensa em bater a meta de R$ 1,5 milhão deste mês

Material Escolar | José Alves Filho
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Os meses de dezembro a fevereiro é considerado o “Natal” das lojas de varejo e atacado que vendem material escolar. A expectativa é que o setor cresça 20% em relação ao ano passado, que está bastante aquecido neste mês, mesmo com o aumento de 8% a 10% no preço dos livros didáticos em 2013, segundo a Associação Nacional de Livrarias (ANL).

O grande fluxo de clientes nas empresas do setor está animando o subgerente Douglas Albuquerque, que espera conseguir atingir a meta de crescimento de 20% este ano. Por isso a empresa onde trabalha aumentou o investimento na aquisição de novos produtos para a volta às aulas.

“Estamos em uma média boa de vendas, constantemente fazemos a comparação com o mesmo dia do ano passado e constatamos que estamos indo bem. Nossa empresa trabalha com o atacado e varejo com a papelaria, nossa média de venda está chegando a R$ 65 mil por dia, logo estaremos batendo a nossa meta para este mês que é de R$ 1,5 milhão”, revela.

Ainda segundo o subgerente, a empresa está apostando nos produtos diferenciados e licenciados que chamam a atenção dos clientes. São mochilas, cadernos, lancheiras, lápis e afins que são de desenhos animados, bonecas e filmes, como os de heróis e o da animação “Frozen”, produtos que são mais vendidos.

Mesmo com as boas vendas, algumas empresas tiverem mais receio em aumentar o investimento na volta às aulas, devido ao que está sendo observado na economia brasileira. O gerente comercial Lindomar Rodrigues explica que em sua empresa o investimento foi igual ao do ano passado, mas percebe um aumento nas vendas deste ano.

“No planejamento decidimos que iríamos manter o investimento do ano passado, isso porque o material escolar é uma compra obrigatória, nenhum pai faz a matrícula do filho sem ter comprado o que foi pedido pela escola. Estamos superando o ano passado, mas esse aumento é tímido”, explica.

Como a volta às aulas é o evento mais aguardado do setor, as empresas começam o planejamento seis meses antes, em abril e maio, pois os fornecedores dos produtos que muitas vezes são importados iniciam as suas vendas já no mês de agosto a setembro. Em dezembro, as lojas já estão com estoque reforçado, pois esse mês compreende 20% do que é vendido até a primeira quinzena de fevereiro, quando todas as escolas voltam de aula.

Caem os números dos empregos temporários

Como no Natal, o período de volta às aulas é intenso para as livrarias e papelarias, e para dar conta do grande número de clientes, as empresas contratam funcionários temporários. Mas este ano as contratações foram menores, semelhante ao que aconteceu nas festas de fim de ano.

A gerente de Recursos Humanos Virgiane Marques relata que este ano sua empresa contratou apenas 15 funcionários para dar ajuda extra nas vendas, número menor que a do ano passado, quando foram contratados 20. Segundo ela, o motivo estaria na falta da necessidade de contratação, visto que os investimentos se mantiveram e os novos funcionários podem dar conta do trabalho. Os contratados por períodos temporários que se esforçaram e mostraram um bom desempenho têm as maiores chances de conseguir fazer parte do quadro fixo de funcionários das lojas. Essa época do ano também serve para substituir aqueles empregados menos eficientes.

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