IBGE aponta que 3,1 milhões procuram trabalho há pelo menos dois anos

No final de 2019, eram 2,9 milhões nessa situação. Outra fatia de 1,6 milhão está buscando emprego há mais de 1 ano e há menos de 2.

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Dados divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no 1º trimestre, 3,1 milhões de brasileiros, ou 23,9% do total desempregados, buscavam trabalho há pelo menos 2 anos. No trimestre encerrado em dezembro, eram 2,9 milhões nessa situação.

Desempregados por tempo de procura de trabalho — Foto: Economia G1

A pesquisa mostra também que outros 5,8 milhões (45,5% dos desempregados) estavam de um mês a um ano em busca de trabalho; 1,6 milhão (12,6%), de um ano a menos de dois anos; e 2,3 milhões (18%), há menos de um mês.

A taxa média de desemprego no Brasil subiu para 12,2% no 1º trimestre, atingindo 12,9 milhões de pessoas, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE.

Na passagem do 4º trimestre de 2019 para o 1º trimestre de 2020 foi registrada queda apenas entre os que buscavam trabalho há mais de um ano, mas há menos de 2 anos – foram 100 mil a menos nesta fila.

Cresceu em 400 mil o número dos que buscavam trabalho há menos de um mês, em 600 mil os que buscavam trabalho há mais de um mês mas há menos de um ano, e em 200 mil os que estavam desempregados há mais de 2 anos.

Apesar do aumento do chamado desemprego de longa duração neste começo de 2020, o número ainda é 7,4% menor do que o registrado no 1º trimestre de 2019, quando o país tinha 3,3 milhões a procura de trabalho há pelo menos 2 anos.

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, apontou que, considerando apenas o primeiro trimestre de cada ano, foi a primeira vez que diminuiu o contingente de pessoas procurando emprego há mais de dois anos após cinco anos seguidos de alta desse indicador.

Desemprego segue maior entre mulheres, negros, mulheres e jovens

Os números do IBGE também mostram que o desemprego continua maior entre negros, mulheres e jovens. Veja alguns dos destaques da pesquisa:

Homens tiveram taxa de desemprego de 10,4%, enquanto que a taxa das mulheres ficou em 14,5%

A taxa de desemprego das pessoas que se declararam brancas foi de 9,8%, abaixo da média nacional; já a das pretas (15,2%) e a das pardas (14%) manteve-se acima

O desemprego é maior na faixa etária de 14 a 17 anos (44%) e de 18 a 24 anos (27,1%)

No Nordeste, o desemprego na faixa entre 14 e 17 anos chegou a 34,1%

O desemprego é maior entre as pessoas com ensino médio incompleto (20,4%). Para o grupo com nível superior incompleto, a taxa foi estimada em 14%, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (6,3%)



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