Indústrias de carnes alertam para alta de preço e produtores pedem socorro

Novas elevações de preços desses produtos devem atingir os consumidores brasileiros devido ao repasse de custos com matérias-primas, como soja e milho.

Preço das carnes pode subir novamente | Marcelo Justo
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As indústrias de carne suína e de frango divulgaram nesta segunda-feira (24), um manifesto indicando que novas elevações de preços desses produtos devem atingir os consumidores brasileiros devido ao repasse de custos com matérias-primas, como soja e milho.  A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), destacou em nota a importância de novas desonerações tributárias e a implementação de medidas técnicas que viabilizem importações de insumos com menores custos.

Por meio de uma nota, a ABPA informou que o milho e a soja subiram respectivamente mais de 100% e 60% em relação ao mesmo período do ano passado. Esses são insumos básicos que compõem 70% dos custos de produção e com o aumento, aperta margens e traz problemas financeiros para as empresas. No caso do milho, há um agravante, com a quebra de safra pela seca no Brasil impulsionando as cotações.

"O consequente e inevitável repasse ao consumidor já está nas gôndolas, mas em patamares que ainda não alcançam os níveis de custos", disse a ABPA, citando altas entre 40% e 45% nos custos de produção de aves e suínos em 12 meses. Para evitar que o quadro se agrave ainda mais, as representações setoriais solicitaram ao governo medidas para que o setor de proteína animal do Brasil "tenha igualdade de competição pelos insumos em relação ao mercado internacional, evitando a desindustrialização e a perda de postos de trabalhos".

Em abril, o setor teve atendido pelo governo seu pleito para que a Tarifa Externa Comum fosse zerada para a importação de milho, soja e subprodutos, como farelo de soja, de fora do Mercosul.

O segmento quer ainda suspensão temporária de cobrança de PIS e Cofins sobre os fretes realizados no mercado interno e reforçou a necessidade de criação de sistema oficial de informação antecipada sobre exportações futuras de grãos, assim como ocorre em outros países, "para dar mais transparência ao mercado de insumos, evitando situações especulativas como a atual". A nota afirma ainda que a avicultura e a suinocultura, além de responderem por 4 milhões de empregos diretos e indiretos, também garantem a "segurança alimentar de nossa população".

A nota afirma ainda que a avicultura e a suinocultura, além de responderem por 4 milhões de empregos diretos e indiretos, também garantem a "segurança alimentar de nossa população".

FONTE: Reuters



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