Justiça aceita pedido de recuperação judicial da BRA

Justiça aceita pedido de recuperação judicial da BRA

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A Justi?a aceitou o pedido de recupera??o judicial da BRA, divulgou nesta segunda-feira (3) o Tribunal de Justi?a de S?o Paulo (TJ-SP). Com a decis?o do juiz Alexandre Lazzarini, da 1? Vara de Fal?ncia e Recupera??o de S?o Paulo, todas as a?es e execu?es de cobran?as de d?vidas contra a companhia est?o suspensas, segundo comunicado do TJ-SP.

O economista e advogado Alfredo Luiz Kugelmas ser? o administrador judicial da empresa. O primeiro relat?rio sobre a situa??o da BRA deve ser enviado em dez dias e o plano de recupera??o deve ser apresentado em 60 dias.

Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da BRA informou por telefone que n?o vai se pronunciar sobre o assunto.

A companhia a?rea interrompeu suas opera?es no m?s passado alegando problemas financeiros.

O que ?

A companhia a?rea entrou com o pedido na ?ltima ter?a-feira (27). A empresa, que tem d?vidas superiores a US$ 100 milh?es, contratou o escrit?rio de advocacia Felsberg e Associados - o mesmo que comandou a recupera??o da Parmalat - para represent?-la no processo.

Numa recupera??o judicial, o destino de uma companhia fica nas m?os dos credores. Por isso, na pr?tica a medida seria uma forma de tirar os irm?os Humberto e Walter Folegatti - que fundaram a companhia em 1999 - do controle da empresa.

A id?ia dos investidores estrangeiros, que aportaram R$ 180 milh?es na BRA no fim do ano passado, ? fazer a empresa voltar a voar com um novo modelo de neg?cios, baseado em jatos de 100 lugares da Embraer.

A BRA ? a terceira empresa brasileira a entrar com pedido de recupera??o judicial. A primeira foi a Varig e a segunda, a Vasp. O pedido de recupera??o judicial - meio jur?dico que substituiu a concordata - foi entregue na segunda-feira (26).

Entenda a crise

A empresa demitiu todos os seus 1,1 mil funcion?rios e anunciou o cancelamento de todos os seus v?os no ?ltimo dia 6. Cerca de 70 mil passagens vendidas at? mar?o est?o sendo honradas por meio de um acordo entre a empresa OceanAir e a Ag?ncia Nacional de Avia??o Civil (Anac).

Antes de anunciar a suspens?o de suas atividades, a empresa tinha 4,6% do mercado brasileiro de avia??o civil, segundo a Anac. Entretanto, no ?ltimo m?s de atividade, a ag?ncia reguladora vinha recebendo centenas de reclama?es de passageiros por conta de servi?os mal prestados.

Em dezembro do ano passado, a empresa conquistou novos s?cios - entre eles, os bancos Goldman Sachs e a G?vea Investimentos, do ex-presidente do BC Arm?nio Fraga. Neste ano, a empresa iniciou v?os interancionais, mas eles foram marcados por atrasos e problemas t?cnicos.



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