Para 2022, IBGE prevê safra recorde de 270,7 milhões de toneladas

Essa 1ª estimativa para a safra a ser colhida em 2022 é passível de retificações nos dois próximos levantamentos, em novembro e em dezembro.

Produção de soja no Piauí | Divulgação
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A primeira estimativa da produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas para 2022 é de uma safra recorde de 270,7 milhões de toneladas, com alta de 7,8% (ou mais 19,5 milhões de toneladas) frente a 2021. Já a estimativa de outubro para a safra de 2021 alcançou 251,2 milhões de toneladas, 1,2% menor (ou menos 3,0 milhões de toneladas) que a de 2020 (254,1 milhões de toneladas). Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A área a ser colhida foi de 68,5 milhões de hectares, com alta de 4,6% frente a 2020. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que representam 92,5% da estimativa da produção e 87,6% da área a ser colhida.

Em relação 2020, houve acréscimos de 6,4% na área do milho (aumentos de 1,6% no milho 1ª safra e de 8,1% no milho 2ª safra), de 0,3% na área do arroz e de 4,8% na área da soja, ocorrendo declínios de 15,9% na área do algodão herbáceo (em caroço). Quanto à produção, houve altas de 10,3% para a soja e de 4,5% para o arroz em casca, ocorrendo declínios para o algodão herbáceo (-17,5%) e para o milho (-16,0%), com reduções de 2,8% no milho na 1ª safra e de 20,6% no milho na 2ª safra.

Safra de grãos, cereais e leguminosas em 2022 deve somar 270,7 milhões de toneladas

Em outubro de 2021, o IBGE realizou o primeiro prognóstico de área e produção para a safra de 2022. A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas em 2022 deve somar 270,7 milhões de toneladas, crescimento de 7,8% em relação a 2021, ou 19,5 milhões de toneladas, sendo recorde da série histórica do IBGE.

O aumento da produção deve-se, principalmente, à maior produção prevista para a soja (0,8% ou 1.1 milhão de toneladas), para o milho 1ª safra (11,1% ou 2,8 milhões), para o milho 2ª safra (26,8% ou 16,3 milhões), para o algodão herbáceo em caroço (2,4% ou 84,9 mil), para o sorgo (12,8% ou 302,4 mil), para o feijão 1ª safra (6,9% ou 80,9 mil) e para o feijão 2ª safra (9,8% ou 101 mil). Foram estimados declínios na produção do arroz (-3,9% ou 451,7 mil toneladas), do feijão 3ª safra (-0,9% ou 5,1 mil) e do trigo (-10,0% ou 785,8 mil).

Essa 1ª estimativa para a safra a ser colhida em 2022 é passível de retificações nos dois próximos levantamentos, em novembro e em dezembro, assim como durante o acompanhamento das safras que será feito durante todo o ano de 2022.

Safra 2021 deve chegar a 251,2 milhões de toneladas, com queda de 1,2%

A estimativa de outubro para a safra de 2021 alcançou 251,2 milhões de toneladas, 1,2% menor que a obtida em 2020 (254,1 milhões de toneladas), declínio de 3,0 milhões de toneladas.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 92,5% da estimativa da produção e respondem por 87,6% da área a ser colhida.

Em relação a 2020, houve acréscimos de 6,4% na área do milho (aumentos de 1,6% no milho 1ª safra e de 8,1% no milho 2ª safra), de 0,3% na área do arroz e de 4,8% na área da soja, ocorrendo declínios de 15,9% na área do algodão herbáceo (em caroço).

Na produção, houve altas de 10,3% na soja e de 4,5% no arroz em casca, e quedas no algodão herbáceo (-17,5%) e no milho (-16,0%), sendo -2,8% na 1ª safra e -20,6% na 2ª safra.

Produção de soja no Piauí (Divulgação)

Soja: estimativa de 134,1 milhões de toneladas

Para a soja, a estimativa de produção foi de 134,1 milhões de toneladas. Para o milho, a estimativa foi de 86,7 milhões de toneladas (25,9 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 60,9 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 11,5 milhões de toneladas e, o algodão em caroço, em 5,8 milhões de toneladas.

A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para três Regiões: Sul (5,3%), Norte (4,5%) e Nordeste (1,5%). Em duas, a variação anual foi negativa: Centro-Oeste (-5,7%) e Sudeste (-2,7%).

Em relação a setembro, houve aumentos nas estimativas da produção do feijão 2ª safra (6,8% ou 65 mil toneladas), do tomate (1,3% ou 50,4 mil), do café canéfora (1,0% ou 9,3 mil), do milho 2ª safra (0,6% ou 364,7 mil), do milho 1ª safra (0,4% ou 110,6 mil), do feijão 3ª safra (0,1% ou 763 toneladas) e da soja (0,0% ou 50 mil), e declínios nas estimativas de produção da cevada (-7,1% ou 34,2 mi), do trigo (-3,8% ou 312,3 mil), da aveia(-1,5% ou 15,6 mil), do feijão 1ª safra (-0,2% ou 2,6 mil) do café arábica (-0,2% ou 3,5 mil).

Mato Grosso é maior produtor nacional de grãos

Na distribuição da produção pelas Unidades da Federação, o Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 28,5%, seguido pelo Rio Grande do Sul (15,0%), Paraná (13,2%), Goiás (9,2%), Mato Grosso do Sul (7,7%) e Minas Gerais (6,1%), que, somados, representaram 79,7% do total nacional.

Com relação à participação das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (45,7%), Sul (30,6%), Sudeste (10,0%), Nordeste (9,1%) e Norte (4,6%).



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES