A defasagem nos preços do diesel praticados pela Petrobras nas refinarias brasileiras em relação aos preços internacionais chegou a 14% no fechamento de sexta-feira, segundo a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom). Nos cálculos da associação, o preço do litro do diesel praticado pela estatal está, em média, R$ 0,46 abaixo do preço de paridade de importação (PPI). As informações são da revista Valor Econômico.
Para a gasolina, a Abicom estima que os preços no mercado nacional têm 10% de defasagem, ou seja, o litro do combustível está, em média, R$ 0,31 abaixo do preço no mercado internacional.
As defasagens para ambos os combustíveis cresceram em relação à segunda-feira da semana passada, quando estavam estimadas em 9% para ambos. O último reajuste anunciado pela Petrobras para os combustíveis foi em 5 de julho, quando a estatal aumentou o preço do diesel em 3,7%, para R$ 2,81 o litro, e reajustou a gasolina em 6,3% para R$ 2,69 o litro.
O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, tem afirmado que a estatal está evitando repassar ao mercado interno variações conjunturais nos preços e que estuda se as mudanças são estruturais antes de realizar reajustes. A estatal realizará uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira para prestar informações sobre os preços dos combustíveis e do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).
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