Piauí comercializará até 25 mil toneladas de níquel por ano

Obras já estão em curso para iniciar operação contínua em pequena escala no primeiro semestre de 2022.

Planta industrial em Capitão Gervásio de Oliveira | Divulgação
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Gerar emprego e proporcionar desenvolvimento é a proposta da empresa Piaui Níquel Metais que conseguiu, no final de 2020, recursos financeiros para reforma e ampliação da planta industrial já existente em Capitão Gervásio Oliveira. Segundo Marcelo Rideg Moreira, diretor Administrativo, gerente de Meio Ambiente e Relações Institucionais, as obras já estão em curso para iniciar operação contínua em pequena escala no primeiro semestre de 2022. 

"Essa primeira fase do projeto que chamamos de “PNP1000” prevê lavra de 120 mil toneladas/ano de minério bruto para produzir e comercializar cerca de 1 mil toneladas/ano de níquel puro em um produto precipitado e concentrado", disse Marcelo Rideg.

Planta de Demonstração da PNP1000

A meta é construir e operar o Projeto Piauí Níquel em grande escala, que prevê lavrar 3 milhões toneladas/ano de minério bruto por cerca de 18 anos, para produzir e comercializar 25 mil toneladas/ano de Níquel e 1 mil tonelada/ano de Cobalto em produtos precipitados e concentrados. 

Segundo o diretor, os dois produtos em estado sólido e com alto valor agregado serão produzidos para abastecer em especial o mercado de baterias para carros elétricos. "A empresa está envidando seus melhores esforços para conquistar os recursos financeiros necessários para construção deste grande projeto (da ordem de US$ 450 M), enquanto inicia operação do PNP1000 em paralelo", diz.

Detalhe de nosso produto precipitado de níquel. 

Construção emprega cerca de 200 trabalhadores

Em fase de construção do PNP 1000, Marcelo Rideg informa que as obras de construção emprega cerca de 200 trabalhadores (80 diretos e 120 de empresas terceirizadas), sendo que aproximadamente 92% destes são residentes do Piauí e 78% são pertencentes aos três municípios da região de influência direta do projeto. "Isso demonstra o empenho e compromisso da empresa em priorizar a seleção e contratação de mão de obra e serviços locais e da região do projeto, visando contribuir assim para o desenvolvimento local sustentável", disse o diretor, informando que o níquel será comercializado para o mercado internacional.

Planta de demonstração da Piauí Níquel Metais PNP1000

Durante a operação da fase PNP1000, Marcelo Rideg informa que a previsão da Piauí Níquel é empregar 160 colaboradores próprios. Na fase de grande escala, está prevista a geração de mais de 1.000 empregos diretos durante a etapa de construção (por cerca de 18 meses) e ainda 650 empregos diretos durante os 18 anos de operação. 

Segundo Marcelo Rideg, o níquel encontrato no Piauí é do tipo laterítico. "A qualidade e concentração de minério no produto final está relacionada com sua tecnologia e know how de beneficiamento, que neste caso é elevada para os padrões internacionais", diz. 

Construção da primeira fase do PNP1000

Conforme apontado no Estudo de Impacto Ambiental – EIA/RIMA do Projeto Piauí Níquel de grande escala, elaborado pela empresa de consultoria Arcadis SA e aprovado pela SEMAR, além de geração de emprego e renda para população local e regional, são esperados o incremento da atividade econômica regional e aumento das receitas orçamentárias governamentais nas fases de construção e operação do projeto, todos avaliados como impactos socioeconômicos positivos de alta relevância. 

No projeto são considerando ainda os programas socioambientais previstos no EIA/RIMA, o compromisso e políticas da empresa em adotar as melhoras práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), além das premissas técnicas de projeto (como por exemplo armazenagem de rejeitos em estado sólido, portanto reutilizando água e descartando o uso e os riscos associados a barragem de rejeitos líquidos), o projeto poderá contribuir de forma relevante para o desenvolvimento local sustentável.



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