Mesmo com pandemia, indústrias se instalam no Piauí e geram renda

Mesmo na pandemia, indústrias que se instalaram no Piauí em 2020 seguem funcionando e gerando emprego em Paulistana e Floriano

Indústria Unibras | Divulgação
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Num ano difícil para economia mundial em razão da pandemia do novo coronavírus, no Piauí não foi diferente, a Covid-19 atrasou o processo de investimentos de empresas e indústrias para o estado. No entanto, Segundo o superintendente de Atrações de Investimentos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Piauí (SDE), Ulysses Moraes, do início de 2020 para cá, o Piauí recebeu indústrias que estão funcionando e gerando emprego em Floriano e Paulistana e brevemente, a Moinho Cearense vai funcionar no Polo Industrial Sul de Teresina.

Isso é resultado de muito trabalho, diálogo e também se deve ao fato do Piauí ter a melhor lei de incentivo para indústrias do País, pois ela permite aderir a qualquer  lei em vigor nos outros Estados. “A empresa pode trazer os benefícios que tem em seu Estado para investir no Piauí. Normalmente isso não ocorre porque nossa lei é mais tem mais vantagens  e não compensa para a empresa, por isso considero a nossa a melhor lei de incentivos do País”, explica.

Indústria Unibras funciona em Floriano 

Entre 2020 e 2021 duas grandes indústrias foram efetivadas e funcionam a contento. Uma delas é a Unibras, em Floriano, que foi reaberta em janeiro de 2020, tem capacidade de produzir 300 mil litros de biodiesel por dia e cerca de 90 milhões de litros por ano. Ulysses Moraes também cita o caso da empresa Rudloff, instalada em Paulistana, que atua na fabricação de torres para energia eólica.

O superintendente também cita a Moinho Cearense, que vai funcionar no Polo Industrial Sul, e  com certeza trará muitos benefícios para o Estado, como a geração de empregos. “O processo de instalação do Moinho Cearense foi muito prejudicado pela pandemia”, diz, afirmando que outros empreendimentos suspenderam investimentos no País e no Piauí por falta de perspectiva e incertezas da pandemia da Covid-19.

Neste período sombrio da economia no Brasil, Ulysses cita outras empresas que já atuam no mercado local e estão ampliando seus negócios com instalação de galpões de distribuição tudo previsto para este ano.

Desafios é superar burocracia e melhorar ambiente de negócio

Ulysses Moraes diz que o diálogo com empresas e indústrias é constante e o Piauí tem um projeto em fase de planejamento que visa investimentos, estruturação e viabilização dos parques industriais. “Temos um grupo bem organizado, que envolve SDE e secretário de Fazenda”, diz, enfatizando que o objetivo é ter mais incentivo para quem pretende instalar suas empresas nos polos industriais do Estado.

Entre os desafios, Ulysses diz ser necessário melhorar o ambiente de negócios no Brasil e no Piauí. “Há muita burocracia, demora excessiva para liberação de processos, nos cartórios”, diz, enfatizando que se gasta muito tempo com processos burocráticos do que com a implantação da empresa.

Para o superintende, é preciso maior agilidade de todos os órgãos envolvidos, como Juntas Comerciais, Corpo de Bombeiro, Meio Ambiente e declara que faz se necessário entender que empresas e indústrias geram bem social, que é emprego e renda para sociedade.



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