Preço da gasolina volta a cair pela quinta semana seguida; menor em um ano

De acordo com o levantamento da ANP, o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 5,89 para R$ 5,74, uma diminuição de 2,5%. Foi o quinto recuo seguido.

Preços dos combustíveis nos postos voltam a recuar nesta semana | Reprodução
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Os preços da gasolina, do diesel e do etanol voltaram a recuar nos postos de combustíveis esta semana, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (29).

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De acordo com o levantamento da ANP, o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 5,89 para R$ 5,74, uma diminuição de 2,5%. Trata-se do menor patamar desde a semana encerrada em 3 de julho do ano passado (R$ 5,686). O valor máximo encontrado nos postos foi R$ 7,49.

Preço da gasolina volta a sair pela quinta semana seguida; menor em um ano

Foi o quinto recuo seguido do preço da gasolina, segundo a agência. Nesse período, a queda acumulada é de 22,3%.

Já o valor médio do litro do diesel passou de R$ 7,44 para R$ 7,42, redução de 0,3%. O valor mais alto encontrado pela agência foi R$ 9.

O preço do diesel também caiu pela quinta semana seguida, mas a queda é bem menor. Foi de apenas 2%.

No mês passado, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.

Por fim, o preço médio do etanol passou de R$ 4,32 para R$ 4,21, uma queda de 2,5%. O levantamento chegou a encontrar oferta do etanol pelo máximo de R$ 6,99

A ANP coletou preços em mais de 5 mil postos de combustíveis no Brasil. Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores.

Queda da preços

A redução dos combustíveis sente o efeito da limitação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) adotada pelos estados depois que foi sancionado o projeto que cria um teto para o imposto sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

Pelo texto, esses itens passam a ser classificados como essenciais e indispensáveis, o que impede que os estados cobrem taxa superior à alíquota geral que varia de 17% a 18%, dependendo da localidade. Até então, os combustíveis e outros bens que o projeto beneficia eram considerados supérfluos e pagavam, em alguns estados, até 30% de ICMS.

Além disso, na quarta-feira da semana passada, a Petrobras realizou a primeira redução do ano do preço de venda da gasolina para as refinarias. Nesta sexta-feira, a estatal reduziu novamente o valor do litro do combustível. A queda foi de 3,88%.

"Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para a gasolina, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio", destacou a companhia.

Fonte: G1



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