Proibição de venda de armas de brinquedo reduz 7% faturamento

Previsão é dos lojistas. Artigos de paintball e de pressão, no entanto, ainda estão liberados

advogado acredita que lei é inócua por não proibir videogames violentos | Correio Web
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A sanção, na semana passada, da lei que proíbe a fabricação, a distribuição e a comercialização de armas de brinquedo e de réplicas no Distrito Federal trouxe preocupação para o setor varejista. Os empresários calculam queda de 7% no faturamento das lojas e já estudam estratégias para liquidar o estoque adquirido para o Dia das Crianças e o Natal. ?O objetivo dos lojistas é acabar de vez com essa mercadoria até o fim do ano. Por isso, será comum ver ofertas e promoções desse tipo de produto até dezembro?, prevê Antônio Augusto de Moraes, presidente do Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista-DF).

A norma, de autoria do Executivo (Lei Distrital nº 5.180, de 20 de setembro de 2013), deverá ser regulamentada em até 120 dias e, a partir daí, donos de lojas terão seis meses para recolher os objetos. Pode demorar até 10 meses para entrar em vigor, mas, desde já, preocupa empresários. ?Eles estão apreensivos pelo fato de terem adquirido estoque recentemente. Os lojistas serão obrigados a queimar os produtos de qualquer jeito, a um preço menor do que foi planejado para cobrir os custos do investimento?, destaca Adelmir Santana, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio).

De acordo com levantamento do Sindivarejista-DF, existem 60 lojas dedicadas ao segmento de brinquedos em todo o DF, sem contar as de departamento. ?Mesmo não sendo um segmento expressivo no total de estabelecimentos do DF ? cerca de 30 mil ?, ainda assim é uma perda financeira considerável para a economia local?, explica Antônio Augusto de Moraes.



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