Senadores confrontarão Campos Neto sobre alta taxa de juros nesta terça

O encontro ocorrerá na sala 19 da Ala Alexandre Costa, no Senado Federal, a partir das 9h, e será aberto à participação.

Campos Neto é presidente do Banco Central | Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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Nesta terça-feira (25), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realizará uma audiência pública interativa para discutir a taxa básica de juros do Brasil, a maior do mundo, e ouvir o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. O encontro ocorrerá na sala 19 da Ala Alexandre Costa, no Senado Federal, a partir das 9h, e será aberto à participação de qualquer pessoa por meio do portal do e-Cidadania ou pelo Fale com o Senado.

O requerimento para a realização da audiência foi feito pelo presidente da CAE, o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), que registrou em seu pedido que a atual taxa Selic de 13,75% vem sendo criticada por ser considerada muito elevada pela equipe econômica do governo federal. Vanderlan argumentou que a taxa Selic depende da avaliação de riscos e oportunidades do cenário macroeconômico feita pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

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Durante a audiência, os senadores confrontarão Campos Neto sobre a atual política monetária, que tem como principal objetivo controlar a inflação. Vanderlan explicou que o aumento da taxa Selic reduz o acesso ao dinheiro pela população, tanto por linhas de crédito, empréstimos e financiamentos, e freia a inflação a longo prazo. Já a queda da Selic estimula o consumo e aquece a economia.

Além da discussão sobre a taxa Selic, na mesma reunião também será atendido o requerimento do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), que pediu informações sobre um erro ocorrido na série de câmbio contratado nas estatísticas do setor externo do Banco Central, no período de outubro de 2021 a dezembro de 2022, referente ao total de US$ 14,5 bilhões. Alessandro pediu que Campos Neto esclareça o que permitiu o erro e a sua permanência por mais de um ano, quais providências foram adotadas para correção, quais foram os impactos negativos dessa falha na economia e que ações o BC está tomando para “aperfeiçoar os controles internos da instituição frente à sua clara insuficiência”.

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Alessandro afirmou que é possível que haja graves insuficiências nos controles internos do BC, o que é preocupante dada a elevada importância do Banco Central na economia brasileira



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