Superávit comercial do Brasil sobe 86,3% e chega a US$ 2,34 bi em setembro

Corrente de comércio até a segunda semana foi de US$ 16,80 bilhões, com US$ 9,57 bilhões em exportações e US$ 7,23 bilhões em importações; no ano, saldo chega a US$ 46,22 bilhões.

Balança comercial | Tânia Rêgo / Agência Brasil
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O superávit da balança comercial brasileira subiu 86,3% em setembro, até a segunda semana do mês, atingindo US$ 2,34 bilhões. A corrente de comércio no período aumentou 32,6% e alcançou US$ 16,80 bilhões, refletindo os aumentos de 37,4% das exportações, que atingiram US$ 9,57 bilhões, e de 26,7% das importações, que totalizaram US$ 7,23 bilhões. Os dados divulgados nesta segunda-feira (12/9) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia apontam as variações pela média diária, em relação ao mês de setembro do ano passado.

Superávit acumulado chegou a US$ 46,22 bilhões (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Com esses resultados, o superávit acumulado do ano, até a segunda semana de setembro, chegou a US$ 46,22 bilhões, recuando 11,5% em relação à média diária de janeiro a setembro de 2021. A corrente de comércio subiu 23,4%, atingindo US$ 422,71 bilhões, com US$ 234,46 bilhões de exportações, em alta de 18,8%, e US$ 188,25 bilhões de importações, um aumento de 29,7%.

Apenas na segunda semana de setembro, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,324 bilhão e corrente de comércio de US$ 11,106 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 6,215 bilhões e importações de US$ 4,891 bilhões.

Exportações no mês

O crescimento das exportações em setembro, até a segunda semana, foi puxado pelo aumento dos embarques da Agropecuária, que subiram 85,2%, chegando a US$ 2,10 bilhões. Os destaques foram os crescimentos nas vendas de milho não moído, exceto milho doce (+327,3%), café não torrado (+51,4%) e soja (+52,8%).

As vendas da Indústria Extrativa cresceram 5,3%, chegando a US$ 2,12 bilhões. As maiores altas do setor foram de minérios de cobre e seus concentrados (+77,1%), outros minérios e concentrados dos metais de base (+475,2%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+41,6%).

Também subiram as saídas de produtos da Indústria de Transformação (+38,7%), que atingiram US$ 5,23 bilhões. As principais altas foram registradas em açúcares e melaços (+67,2%), óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+135,4%) e gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (+419,1%).

Importações no mês

Os três setores também aumentaram suas compras do exterior em setembro, até a segunda semana. Na Agropecuária, a alta foi de 27,9%, chegando a US$ 165,56 milhões. Os principais aumentos foram dos desembarques de trigo e centeio não moídos (+82,5%), cevada não moída (+10.398,3%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+46,1%).

Na Indústria Extrativa houve crescimento de 59,8%, atingindo US$ 596,44 milhões. Os destaques foram os aumentos das compras de fertilizantes brutos, exceto adubos (+22,8%), pedra, areia e cascalho (+274,8%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+400,4%).

Já na Indústria de Transformação as importações chegaram a US$ 6,43 bilhões, com crescimento de 25,2%. Destacaram-se os desembarques de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+145,5%), compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+75%), além de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+18,2%).



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