Com a aproximação de um novo ano, muitos já começam a preparar os bolsos para arcarem com despesas como o IPTU e o IPVA, que começam a ser cobrados a partir de janeiro.
No entanto, com uma prévia de inflação acumulando alta de 10,42% em 2021 e com projeções desfavoráveis para 2022, o contribuinte pode se questionar se realmente vale a pena correr atrás dos descontos oferecidos pelas cidades e estados para aqueles que decidirem quitar as dívidas em uma única parcela, em vez de dividirem o valor ao longo dos meses.
A resposta, contudo, não é tão simples e divide opiniões de especialistas. Para o professor de finanças pessoais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), William Eid Junior, é preciso levar em conta outros fatores, como a alta na taxa básica de juros, a Selic, agora em 9,25%, que pode tornar vantajoso o parcelamento da dívida a longo prazo.
Na opinião do especialista em finanças e diretor de pós-graduação no UniAnchieta, Filipe Pires, e do professor de finanças do Insper, Ricardo Humberto Rocha, essa conta depende das reservas pessoais de cada um, o que pode tornar o cenário viável para eventuais antecipações de pagamento em alguns casos.
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