Empresário que teve corpo queimado em explosão de lancha morre no ES

Família disse que corpo não foi liberado do Departamento Médico Legal.

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Morreu na manhã deste domingo (26) o empresário Edson Teixeira Rezende, de 70 anos, que estava na lancha que explodiu no Canal de Camburi, em Vitória. Segundo o Vitória Apart Hospital, o paciente Edson Antônio Teixeira Rezende, teve falência múltipla de órgãos e parada cardiorrespiratória. Já o filho do empresário, o médico Rodrigo Rezende, continua em estado grave, sedado, monitorizado e respirando com a ajuda de aparelhos.

O incêndio na lancha que afundou no Canal de Camburi, em Vitória, aconteceu na tarde de sexta-feira (17). No acidente, três pessoas ficaram feridas. O empresário e dono da lancha, Edson Rezende, 70 anos, e seu filho Rodrigo Rezende, 38, tiveram cerca de 80% dos corpos queimados. O auxiliar Cleverson Claudino, 25, foi atendido e liberado no mesmo dia do acidente.

De acordo com a família de Edson, o corpo ainda não foi liberado do Departamento Médico Legal (DML) em Vitória e os detalhes do velório ainda não foram definidos.

Terceira Vítima

Um dos feridos na explosão da lancha relatou detalhes do momento do acidente, nesta quinta-feira (23). Kleverton de Sousa Claudino, de 25 anos, é auxiliar de serviços gerais e foi o responsável por abastecer e liberar a lancha minutos antes da explosão. Ele contou que a embarcação já apresentava problemas e tinha sido consertada por um mecânico.

No momento do acidente, estavam no local, apenas Edson e Rodrigo Rezende e o funcionário da marina. "Eu fiz o abastecimento da lancha com gasolina. No momento em que estavam se preparando para sair, o Rodrigo pediu para liberar a embarcação. Ele ligou o motor e eu comecei a afastar a lancha para que pudessem sair. Nesse momento, Rodrigo pediu para que eu esperasse um pouco até que o rádio fosse ligado. Foi quando tudo aconteceu", lembrou.

O auxiliar foi arremessado para dentro d"água após explosão da lancha. Ele contou que ficou muito assustado e tentou sair.

Perícia

Na segunda-feira (20), começaram os trabalhos da perícia na lancha. A suspeita é que a explosão tenha sido provocada por um vazamento de combustível dentro do compartimento do motor, segundo o capitão de Mar e Guerra, Marco Antonio Ismael Trovão de Oliveira. A Capitania do Portos do Espírito Santo abrirá um Inquérito Administrativo de Acidentes e Fatos da Navegação, para apurar a possível causa e responsabilidade do acidente, com prazo de 90 dias para conclusão.

A lancha, que é de propriedade do empresário Edson Rezende, foi retirada da água no último domingo (19) e levada para a marina. O trabalho foi acompanhado por um parente dos donos da lancha, que não quis gravar entrevista.



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