A tumultuada saída do carro abre-alas da Portela da dispersão da Sapucaí na madrugada desta terça, acabou levando um empurrador da alegoria ao Hospital Souza Aguiar, no Centro, por volta de 1h da manhã. O profissional foi prensado entre as duas partes do carro, que era acoplado e teve problemas para ser locomovido pelo Sambódromo.
A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o ocorrido e, através da assessoria, informou que o empurrador sofreu escoriações, foi atendido por maqueiros e levado de ambulância até a unidade hospitalar. Seu nome não foi divulgado.
No enredo em que a homenageada foi Clara Nunes, o destaque da Portela foi o canto da escola, que contagiou a Marquês de Sapucaí. A força e a religiosidade da cantora embalaram componentes, que deixaram a Praça da Apoteose confiantes no vigésimo terceiro título da escola de Madureira.
Tradicionais manifestações populares foram retratadas ao longo do desfile em alas da azul e branco. Entre elas, Folia de Reis, Congada e Pastorinhas.
A atriz Glória Pires e o marido, o cantor Orlando Morais, vieram representando os pais da Clara Nunes. Foram cinco carros alegóricos e 30 alas que retrataram a relação de Clara Nunes com Madureira e sua religiosidade, a vida dela em Minas e a vinda para o Rio, onde ela descobriu a relação com o samba. Por fim, a relação com a Portela.
Clara Nunes, que morreu em 1983, é um dos maiores nomes ligados à Portela. A quadra da escola fica numa rua com o nome da cantora.
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