Engarrafamento causado por obra irrita condutores na Miguel Rosa

A situação é tão grave que o congestionamento acontece durante todo o dia, e nos horários de pico a mobilidade é praticamente zero. A situação é ruim tanto para os motociclistas quanto à quem dirige

Engarrafamento | Victor Gabriel
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Os quilométricos engarrafamentos ao redor das obras de construção do viaduto da Miguel Rosa com a BR-343, zona Sul de Teresina, estão tirando a paciência de muitos trabalhadores que precisam passar por ali todos os dias.

Isso porque o transtorno, que teoricamente seria apenas por um determinado período, ou seja, até o fim da obra, está demorando demais. A situação é tão grave que o congestionamento acontece durante todo o dia, e nos horários de pico a mobilidade é praticamente zero.

A situação é ruim tanto para os motociclistas quanto para quem dirige carros. Segundo Ébano Masrua, que mora na zona Sul e trabalha na zona Leste, a situação do local já foi responsável por inúmeros atrasados a compromissos e também no serviço.

“É um absurdo isso o que a população vê todos os dias. Alguém precisa fazer alguma coisa, porque são inúmeros trabalhadores prejudicados todos os dias”, relata.

Os engarrafamentos têm uma extensão considerável, e atrapalham o percurso dos motoristas. “Quando chega o fim de tarde e o início da noite, é preciso ter muita paciência. Tudo parado, ninguém sai. O engarrafamento vem do balão do Morada Nova até o resto da rodovia, o que dificulta muito a situação”, diz Ébano.

Sávio Lourival, que também precisa utilizar o caminho para trabalhar, afirma que não tem como escapar dos intermináveis engarrafamentos. “Não existe uma via alternativa, os veículos acabam sendo obrigados a se concentrar nesse inferno que estamos acostumados a ver todos os dias”, conta o auxiliar administrativo.

O motorista critica a gestão das obras e a não continuidade dos serviços, que implicam nos estacionamentos. “Não entendo porque não dão continuidade a essa obra.

Quando foram fazer, disseram que o transtorno ia ser só enquanto terminavam a obra. Mas agora que a obra não anda, vamos ser obrigados a ficar parados também?”, questiona Sávio.

PRF está presente

Com o objetivo de agilizar o trânsito e evitar irregularidades cometidas pelos motoristas, equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) têm feito trabalhos constantes na área que compreende o balão, Avenida Miguel Rosa e BR-343.

A via que dá acesso aos principais bairros da zona Sul de Teresina é uma verdadeira mina de multas, pois como o trânsito é lento, os motoristas acabam cometendo infrações.

“As mais comuns são avançar o sinal vermelho e transitar pela faixa de sinalização. Ali acontecem muitas colisões laterais”, declara o Inspetor Fabrício Loyola, da PRF.

Porém, Loyola acredita que o principal problema da área é a estrutura rodoviária da região. “Ali tem um grande problema de estrutura viária para atender à quantidade e ao tipo de fluxo de veículos da região.

Por ali passam tanto carros de passeio quanto caminhões, que precisam de mais espaço na rodovia. Quando acontece um acidente ali não temos nem como deslocar o fluxo de carros”, finaliza.

Conclusão de obra deve reduzir transtornos

Antes da intervenção do Governo do Estado do Piauí, aquela região já apresentava intensos congestionamentos. No entanto, a obra que faz parte do Programa de Mobilidade Urbana de Teresina está parada ou a passos lentos já há um bom tempo.

Segundo quem trabalha nas redondezas, há tempos não há movimentação de operários no local. O valor total da construção do viaduto é de R$ 28.889.165,70, provenientes do Tesouro Estadual, Governo Federal e BNDES.

O elevado rodoviário, quando pronto, deve ter uma extensão de 330 metros com pista dupla. Para a construção são necessários serviços que incluem terraplanagem, drenagem, pavimentação e restauração do pavimaento, sinalização, obras complementares, paisagismo, remanejamento de serviços de utilidade pública, iluminação pública e proteção ambiental.

No canteiro de obras do viaduto da Avenida Miguel Rosa, os operários concluíram a perfuração das fundações, mas os pilares e vigas de sustentação não foram terminados.

A reportagem buscou informações junto ao Departamento de Estradas e Rodagens (DER), que é a autarquia responsável pela obra, para saber mais sobre os prazos da obra, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

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