'Era cuidadoso', diz dupla de cantor sertanejo morto em acidente

O acidente que matou o cantor aconteceu na madrugada de sábado (1º)

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O cantor sertanejo Fernando Ferraz Barbosa, de 35 anos, morto em um acidente na rodovia Alkindar Monteiro Junqueira, em Itatiba (SP), foi enterrado no domingo (2) no Cemitério da Saudade, em Tuiuti (SP). O amigo Gustavo Braga, de 31 anos, de Itatiba (SP) - que formava dupla com o artista - contou ao G1 que Fernando era uma pessoa alegre, querida e responsável.

"Fernando sempre foi uma pessoa muito alegre em tudo que fazia, muito católico, sempre foi pé no chão. Era o administrador da dupla. Eu sou mais sonhador, ele que me segurava. Durante o show, era animado e muito respeitoso com o público dele. Menino cuidadoso também na estrada, ia sempre dirigindo, era responsável", afirma Gustavo.

O acidente que matou o cantor aconteceu na madrugada de sábado (1º). O carro que ele dirigia e outras duas motos bateram na rodovia Alkindar Monteiro Junqueira, em Itatiba. Dois rapazes de 18 anos que estavam em uma das motos - Fernando Victor Uchoa e Wallacy Dias - não resistiram aos ferimentos e também morreram.

Os jovens foram velados no cemitério municipal e enterrados no cemitério Parque das Acácias, em Itatiba, no domingo. O piloto da outra motocicleta foi socorrido à Santa Casa de Itatiba e permanece internado no hospital. Segundo a instituição, o quadro é considerado estável.

O laudo que deve apontar as causas do acidente ainda não foi emitido.

Shows marcados

Fernando formava dupla com Gustavo há quase um ano e meio. Antes disso, os dois participavam de uma banda de country sertanejo. Os amigos ficaram distantes por 10 anos, até que em um churrasco resolveram voltar a cantar juntos. Segundo Gustavo, o cantor gostava muito da dupla Bruno e Marrone.

"Ele já estava seguindo carreira solo há seis anos. Sempre mexemos com música, participamos do coral da igreja e nesse churrasco tivemos a ideia de formar a dupla. Fazíamos show pelo sul de Minas Gerais, pelo interior de São Paulo e também na capital. Tínhamos oito shows marcados para julho."

No dia do acidente, Gustavo lembra que a notícia chegou pelo telefonema desesperado da esposa perguntando se sabia do amigo, que tinha residência em Louveira (SP) e trabalhava em Itatiba.

"Não sabia de nada, não tinha pego o celular para olhar. Entrei em contato com a irmã do Fernando e ela confirmou que ligaram para ir reconhecer o corpo. A gente era amigo desde adolescente e não só isso, ele ia batizar meu filho pequeno neste mês. Desde que nasceu, eu já considerava ele padrinho", lamentou o amigo.



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