Estudante faz vaquinha virtual para apresentar projeto no Japão

Pesquisador do Labiras precisa de cerca de R$ 10 mil para arcar com custos de hospedagem, alimentação e transporte.

| Pesquisadores do Labiras/Divulgação
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 São 16.538 quilômetros que separam a equipe de Robótica do Laboratório de Inovação e Pesquisa Aplicada do Instituto Federal do Piauí (Labiras-IFPI) da 7ª Conferência Internacional sobre Jogos e Aplicações Sérias para a Saúde (Iee Segah 2019), a ser realizada em Kyoto, Japão 

Dois pesquisadores do grupo estão mobilizados para irem até lá. Eles tiveram um artigo aprovado para apresentar o projeto em um evento científico no país que é referência em robótica. Para isso, precisam arrecadar cerca de R$ 10 mil para arcar com as despesas da viajem que incluem custos de transporte, hospedagem e alimentação. 

O professor e Engenheiro Eletrônico com mestrado em Biotecnologia do IFPI, Marcelino Almeida, explica que o Labiras temo objetivo de atender demandas na área de saúde usando tecnologias de inovação para a sociedade. As aulas de robótica do Labiras trabalham diversas áreas, como a pesquisa científica, a matemática, engenharia e a biologia.  

 O aluno Paulo Robert, autor da pesquisa,  e seu orientador, o docente do IFPI, Marcelino Almeida..

"O projeto surgiu com uso tecnologias assistidas com plataformas de jogos com sensor de captura movimento para criar games na área de saúde para ajudar na fisioterapia e pessoas com deficiência, com isso, ao invés de fazer só um jogo desenvolvemos uma plataforma para transformar as interações da pessoa deficiente ou de alguém que esteja em processo de fisioterapia em uma atividade mais lúdica e interessante e para os médicos e fisioterapeutas onde o movimento do paciente será quantificado em dados e gráficos possibilitando num um acompanhamento mais direto", destaca o professor.

 A pesquisa teve como contrapartida o projeto de conclusão de curso de um dos alunos da equipe, o discente Paulo Roberto que cursa Análise e Desenvolvimento de Sistemas no IFPI Campus Central. "Esse projeto é a prova de que estamos aplicando os conhecimentos dos alunos conseguidos em sala de aula na vida real direcionado para sociedade, e ter essa aprovação no Japão e que serve para concluir o curso dele, é algo excepcional", detalha o docente.  

Professor Marcelino Almeida |Crédito: Efrém Ribeiro 

 Os pesquisadores aprovaram um artigo científico para apresentar no evento que acontece de 5 a 7 de agosto. Por conta do bloqueio de recursos do Ministério da Educação (MEC) aos institutos federais,  a conferência que poderia ser custeada pelo IFPI, agora está comprometida.

"Me sinto como se tivesse numa coleira, tem uma oportunidade imensa na minha frente, mas estou com esse problema que é o custo com a viajem e não quero deixar essa oportunidade passar de jeito nenhum", desabafa Paulo Roberto.

"Só a passagem para o país custa R$ 10 mil. Estamos precisando de uma vaquinha de pelo menos R$ 10 mil para amenizar os custos. Irei eu e mais um aluno. Para cada, será necessário de 12 a 14 mil", fala Marcelino Almeida.  

A participação de alunos em eventos como esse funciona como porta de entrada para um futuro de sucesso. No início deste ano, três alunos do IFPI começaram a trabalhar em empresas de tecnologia na Alemanha. O Instituo tem parcerias em centros de pesquisas  de outros países como Portugal, Canadá. 

Para ajudar

O caminho do aprendizado é trilhado nos laboratórios e força de vontade Paulo Roberto tem de sobra para levar o nome do Piauí a fora. Doe qualquer ajuda aos pesquisadores piauienses e ajude a desenvolver a robótica no Estado, acesse vaquinha virtual pelo site do Labiras.



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