Estudante fere colega com faca em escola de Parnaíba; direção nega invasão

Segundo a diretora pedagógica Milenne Guerra, a aluna ferida sofreu apenas um corte superficial e a situação já foi repassada para as famílias.

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Um incidente envolvendo dois estudantes da Escola Crescer, localizada no Bairro São Benedito, no município de Parnaíba, foi registrado na manhã desta terça-feira (06) dentro da instituição de ensino. Um aluno conseguiu entrar no local com uma faca de cozinha e feriu uma colega na região da cabeça. Ambos têm entre 13 e 14 anos. 

Procurada pelo Meionorte.com, a direção da escola informou que tomou todas as medidas cabíveis e necessárias diante do caso. Segundo a diretora pedagógica Milenne Guerra, a aluna ferida sofreu apenas um corte superficial e a situação já foi repassada para as famílias. 

Estudante fere colega com faca em escola de Parnaíba; direção nega invasão (Foto: Divulgação)

“As famílias foram atendidas e a menina não corre risco de vida. O aluno é uma criança que realmente tem algumas dificuldades, mas o ano inteiro trabalhamos com rodas de conversa e esse retorno da pandemia está sendo difícil nesse lado social. Foi um incidente que poderia ter acontecido em qualquer lugar, mas já está tudo sob controle e foi um corte superficial, que levou três ou quatro pontos. A gente não sabe o que motiva, a gente não está dentro da cabeça do outro. Mas era dia de prova, eles não tinha tido contato nenhum. Estavam todos chegando para fazer prova”, destacou a diretora. 

No momento em que ocorreu a agressão, um professor estava próximo e conseguiu evitar danos maiores. A diretora ressaltou que o aluno trouxe a faca de cozinha dentro da mochila, que não pode ser vistoriada. Milenne Guerra pontuou ainda que a Escola Crescer sempre desenvolveu trabalhos contra o bullying, sobre respeito e valorização da vida.

“Ele trouxe uma faca de cozinha, faca doméstica e ele partiu para cima da colega. Não podemos vistoriar a mochila porque é contra a lei. Tínhamos um professor que conseguiu conter e evitar danos maiores. Inclusive nesta turma, que é de sétimo ano, já tínhamos falado muito sobre bullying, sobre respeito, valorização da vida. Foi um incidente, mas ninguém é culpado não. Nem os pais, nem a escola que está a todo tempo atenta. Foi um incidente. A menina está bem, o menino está bem e as famílias tomarão as devidas providências, se vão abrir BO ou não por parte da vítima”, esclarece. 

Diretora nega suposta invasão

A diretora chamou atenção e descartou a informação que circulou de que a escola teria sido invadida e o estudante teria ‘se vestido de preto’ antes da agressão. 

“Essa informação de invasão não procede. Invenção de mente criminosa. São 10 anos de Escola Crescer e de repente vejo o nome da escola jogado como se tivéssemos criminosos aqui dentro; que ele entrou de preto e armado. Tudo isso é fantasia maldosa e criminosa. O que angustia mais é essas coisas distorcidas. Que houve invasão na escola, que ele se fantasiou de preto com máscara, com coquetel molotov, enfim. Essas coisas que não existiram. Eles estava sim armado com uma faca doméstica, trouxe da cozinha dele. O pai quando veio aqui comigo, reconheceu a faca. Não houve nada além disso, dele estar fantasiado de preto, que ele tinha ido pro banheiro ficado horas trancado. Não teve nada disso. Ambos são alunos da escola. Não houve invasão de ex-aluno. Eles são alunos de classe, alunos de 13 anos”, reitera a diretora. 

 

 

 



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