Evangélicos e católicos comemoram a Páscoa diferente, mas com essência

Longe do chocolate, perto da oração

Ao alcance de todos nós, a fé | Jornal Meio Norte
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Os sentimentos afloram, o sentido da vida fica ainda mais perceptível. As emoções tomam conta e a espera por um mundo melhor caminha pelas distintas orações. No altar, sob a palavra divina, o simbolismo reflete no olhar de crianças, jovens, adultos e idosos. No coração, os anseios viajam pelos mais belos pedidos. Ao alcance de todos nós, a fé.

Dotada de inúmeros significados, abarcada por misticismos condizentes à religião. A Páscoa não é vista apenas como uma data qualquer, representa a importância de um período marcado pela força da fé. Surgindo a partir de uma palavra hebraica, que significa passagem, representa para os hebreus o fim da escravidão e a libertação do povo judeu; já para os cristãos simboliza a ressurreição de Jesus Cristo. Contudo, alheia a qualquer denominação, a Páscoa é o momento certo para reunir a família e celebrar a vida, a união, concentrando a esperança em torno de dias melhores.

Esqueçam os coelhinhos e os ovos de chocolate, no domingo de Páscoa, a família deve ser o foco da atenção de uma reunião arrebatadora em torno da celebração do renascimento. Das cinzas para a vitória. No Piauí, as religiões com mais adeptos possuem olhares que ao mesmo tempo contrastam, mas se encontram na sua essência.

Alheias a qualquer polêmica, as igrejas Católica e a Evangélica têm um modo peculiar de ver a Páscoa. O fato é que nenhuma delas foge da importância que consagra a data. ?É um período de mudança, de libertação, transformação de vida. Além da renovação espiritual?, afirma o padre Demerval Dias Brasil, da Paróquia São Francisco de Assis.

O pastor Elbis Miranda revela que a Quaresma, que vai da Quarta-feira de Cinzas até o Domingo de Ramos, não tem significado para os evangélicos, porém a Páscoa é celebrada. ?Foi importante tanto para o judaísmo como para a igreja evangélica, simboliza a morte de Cristo e a libertação do povo judeu, já para nós é a libertação do pecado?, diz.

No catolicismo todo o período possui representatividade. ?Celebramos durante os 40 dias da Quaresma. No domingo da ressurreição temos missa em todas as paróquias?, conclui o padre Brasil. Já na igreja evangélica a Páscoa tem um espaço especial a cada mês. ?Celebramos a Santa Ceia de 30 em 30 dias?, impõe o pastor Elbis.

Reunião familiar

Unidos em comunhão. A Páscoa, antes de qualquer orientação religiosa, vislumbra um olhar para si mesmo e para a família. O aconchego do lar e o amor são levados ao auge. Buscar a paz interior e extravasá-la a todos que o cercam. ?É a busca pela família reunida em busca de estar com Cristo ressuscitado. É também uma reunião na Igreja, na sociedade?, aponta o padre Brasil.

Toda esta relevância abrange o real significado do período, mesmo aqueles que não estão ligados a uma religião aproveitam para ficar junto com as pessoas que amam. Compartilhar esses bons sentimentos torna a Páscoa mais valorosa. Entretanto, aos fiéis o pedido é para que não fiquem apenas trancados em casa.



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