Faíscas de fios causaram incêndio mais mortífero da história nos EUA

Chamas mataram 85 pessoas no ano passado e dizimaram cidade de 26.000 habitantes.

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Faíscas de uma linha de alta tensão da empresa PG&E causaram o ''Camp Fire'', o incêndio mais mortífero da história da Califórnia, nos Estados Unidos, é o que diz os resultados da investigação divulgados nessa quarta-feira (15).A vegetação seca, as altas temperaturas e o forte vento desse dia contribuíram para expansão do fogo. As informações são do G1.

A PG&E, que oferece serviço de gás e eletricidade a 16 milhões de residentes na Califórnia, se declarou em falência no último dia 29 de janeiro diante da impossibilidade de fazer frente às enormes quantias de dinheiro exigidas pelos afetados pelo incêndio.

As chamas, que começaram em 8 de novembro de 2018, destruíram uma cidade de 26 mil habitantes e deixaram mais de 85 mortos. A investigação do Departamento Florestal e de Proteção contra Incêndios do estado, Calfire, concluiu que as faíscas provenientes de um cabo partido da linha de alta tensão que passa perto da cidade de Pulga deram origem às chamas. 

Noah Berger / AP Photo

O incêndio desceu pela encosta da Sierra Nevada e alcançou em questão de minutos as cidades de Magalia, Paradise (a maior de todas elas e onde causou o maior número de mortes) e Concow.

Nos arredores desta última cidade, o vento impulsionou a vegetação contra outra instalação elétrica e deflagrou um segundo incêndio, que foi "engolido" pelo primeiro e contribuiu ainda mais para sua rápida expansão.

A Pacific Gas and Electric (PG&E), maior empresa elétrica do oeste dos EUA, já havia admitido em fevereiro que suas instalações eram a causa "provável" do incêndio que atingiu 62.053 hectares e destruiu mais de 18.000 imóveis. 

As especulações sobre a possível responsabilidade da PG&E no incêndio começaram logo nos primeiros dias da tragédia, quando a empresa informou às autoridades que um pequeno avião tinha identificado, minutos antes que se iniciassem as chamas, uma "anomalia" na linha de transmissão perto de Pulga.

AP Photo/Noah Berger

No final de fevereiro, a PG&E já tinha sido alvo de vários processos como suposta responsável pelo incêndio cuja quantia supera, no total, US$ 10 bilhões. Além disso, a empresa prevê que, com a chegada de novas ações e a adição de outras como responsável de incêndios declarados em 2017, a soma total de compensações pode chegar a US$ 30 bilhões.



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