Feirantes e consumidores reclamam da estrutura de mercado

O mercado municipal do São Joaquim é considerado referência

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Por: Vanderson de Paulo

Frequentadores e permissionários do tradicional Mercado Municipal Rui Barbosa, no São Joaquim, zona Norte de Teresina, reclamam de problemas estruturais do local. Desde a última reforma realizada há três anos, o mercado está com infiltrações na praça de alimentação por causa da bica de alumínio, problemas na rede elétrica e falta segurança. A situação de descaso afasta clientes do local e chega a atrapalhar nas vendas.

O mercado municipal do São Joaquim é considerado referência no bairro. Diariamente, centenas de pessoas realizam compras no local por conta da sua variedade de produtos e localização estratégica. Mas vários problemas vêm afastando os fregueses do lugar. A cada chuva a praça de alimentação fica alagada, o teto que sustenta a força da água já não aguenta, uma bica enferrujada e com buracos ameaça cair e transborda. Os erros de engenharia na praça de alimentação são apontados pelos comerciantes como os de maior transtorno.

“Esse problema da bica já foi entregue com a reforma. Toda vez que chove, a água não cai na bica, e sim fora. Essa bica deveria ser feita de outro jeito. Os consumidores se incomodam e se retiram porque, às vezes, aqui fica na chuva mesmo”, reclama a cozinheira Maria Costa, 44 anos.

Recentemente um problema de energia com um transformador danificou todos os motores dos freezeres fornecidos pela prefeitura, que não aguentaram a potência da energia. Com isso, algo que chama à atenção, de maneira negativa, foram as reais condições das carnes que estão expostas a moscas, e não há refrigeração.

O frequentador Joselito Andrade é um defensor do local. Ele enviou um vídeo mostrando o drama dos permissionários. “O local fica todo alagado, há infiltrações. O esgoto está com problemas. Relatamos com o administrador do mercado e ele não resolve nada. Os refletores de iluminação já foram roubados, as lâmpadas que iluminam o mercado na parte externa já queimaram”, acentua.

Auridete Bandeira, que trabalha há anos no mercado como feirante e vende verduras e feijão verde, também ressalta que a reforma foi realizada há pouco tempo, mas já não houve manutenção e a responsabilidade ficou para os permissionários.

“Aqui falta um vigia para a segurança do mercado, a bica é um transtorno, também há vazamentos nas torneiras”, cita. Além da onda de insegurança, outro problema que mais tem incomodado é o esgoto a céu aberto e o fedor, que saem do mercado. A situação é comum aos finais de semana e espanta a clientela. Além disso, a população solicita um semáforo para a faixa de pedestre que fica em frente ao prédio, o que evitaria acidentes. (V.P)



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