Ferrari de R$ 1,5 mi de suposto 'magnata' do tráfico é apreendida

Veículo, com placas do Paraguai, foi recolhido por contrabando

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Uma Ferrari Califórnia conversível, avaliada em R$ 1,5 milhão e com placas do Paraguai, foi apreendida por contrabando em São Vicente, no litoral de São Paulo, pela Polícia Federal e pela Receita Federal. O veículo pertence a um empresário investigado por envolvimento com o tráfico de drogas e uma facção criminosa. Ele nega as acusações.

Policiais militares do Batalhão de Ações Especiais (Baep) localizaram o carro durante patrulhamento de rotina entre a noite de quarta (18) e a madrugada de quinta-feira (19). Ao volante, estava o dono, o empreiteiro Flauzio dos Santos Santana, de 51 anos, proprietário de uma construtora localizada em Praia Grande, também no litoral paulista.

As placas do país vizinho chamaram a atenção dos policiais, que escoltaram o carro até a Delegacia da Polícia Federal, em Santos. Com o apoio de uma equipe da Alfândega do Porto de Santos, foram encontrados indícios de contrabando. Isto é, quando há a importação clandestina de um bem que depende de um registro para uso no Brasil.

Segundo a Receita Federal, os automóveis em circulação no país devem ser nacionais ou nacionalizados e estar emplacados de acordo com as regras Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Uma licença de admissão temporária de veículo estrangeiro é possível apenas a turistas, no mesmo tempo de visto concedido, o que não é o caso. A exceção vale para colecionáveis.

Apesar de o carro ter sido apreendido, Santana foi liberado para responder ao crime em liberdade. O advogado dele, Douglas Luiz Abreu Sotelo, afirmou que houve um "equívoco" no entendimento das autoridades e que vai solicitar, nesta sexta-feira (20), a devolução do veículo. "Não há crime de contrabando e o carro está totalmente licenciado", garantiu ao G1.

O defensor explicou ainda que o cliente dele tem dupla nacionalidade (paraguaia e brasileira), possui toda a documentação do automóvel e que os papéis foram apresentados durante a abordagem das autoridades estaduais e federais. "Eu considero que houve um mal entendido, que logo será solucionado e o bem liberado para voltar a ser utilizado".



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