O filósofo José Arthur Giannotti, de 91 anos, morreu na manhã desta terça-feira (27), aos 91 anos, em São Paulo. A causa da morte não foi divulgada.
Professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), Giannotti era um dos maiores nomes da filosofia brasileira e se dedicou ao estudo de autores como Karl Marx, Martin Heidegger e Ludwig Wittgenstein.
A morte foi confirmada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), que publicou um comunicado oficial lamentando a morte do filósofo.
“É com imensa tristeza que o Cebrap recebe a notícia do falecimento de um de seus fundadores, o prof. José Arthur Giannotti. Aos familiares e amigos que tiveram o privilégio de conviver com Giannotti, um dos maiores intelectuais brasileiros, nossas sinceras condolências”, afirmou.
Entre os livros publicados por Giannotti estão "Origens da dialética do trabalho: estudo sobre a lógica do jovem Marx", tese de livre-docência defendida em 1966 e publicada em 1985; e "Trabalho e reflexão: ensaios para uma dialética da sociabilidade", de 1983.
No ano passado, aos 90 anos, lançou "Heidegger/Wittgenstein: confrontos". Em entrevista a ÉPOCA, disse que se tratava de seu "melhor livro". Com quase 500 páginas, a publicação esmiúça o pensamento do alemão Martin Heidegger (1889-1976) e do austríaco Ludwig Wittgenstein (1889-1951).
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