Flordelis afirma que marido que foi assassinado não a traia

“Nós estávamos muito bem. Nunca percebi nenhum envolvimento de meu marido com ninguém.” disse a deputada

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A deputada federal Flordelis rechaçou a possibilidade de ter sido traída pelo marido Anderson do Carmo, assassinado no último domingo (16).

Em entrevista ao site Pleno News, na noite desta segunda-feira, ou seja, antes de seu filho Lucas do Santos ter confessado o crime, a viúva contestou informações relacionadas ao crime.

Nesta manhã,  Lucas dos Santos, de 18 anos, um dos filhos adotados pela deputada federal, confessou à polícia ter sido um dos executores do assassinato. O jovem ainda apontou Flávio Rodrigues de Souza, de 38 anos, filho biológico de Flordelis, como o mandante. Os dois estão presos.

Uma das linhas de investigação da polícia aponta que o motivo do crime estaria relacionado a um suposto relacionamento extraconjugal do marido de Flordelis, que teria revoltado alguns filhos do casal. 

Foto: Fabiano Rocha / Fabiano Rocha

Na entrevista ao site Pleno News, no entanto, a deputada disse ter descartado esta possibilidade em seu depoimento à polícia. "Na delegacia me perguntaram sobre alguma suspeita de ele estar me traindo. Eu respondi que, pelo que sei, meu marido não estava me traindo. Que eu saiba, nunca vi nada. Disse que poderiam entrar em minhas redes sociais e investigar minha vida com ele. Nós estávamos muito bem. Nunca percebi nenhum envolvimento de meu marido com ninguém. Podem até dizer que eu estou tentando proteger. Mas ele nunca saía sozinho, estava sempre com um filho ou com outro, trabalhando sem parar. Como ele teria tempo para isso?", disse a deputada.

Na entrevista ao site, Flordelis comentou as detenções dos filhos durante o enterro: "A polícia queria aparecer". Diante do questionamento sobre a linha de investigação que considerava o envolvimento de filhos do casal, Flordelis respondeu que "não aconteceu nenhuma desavença familiar em casa nos últimos dias".

De acordo com o relato de Flordelis, o casal saiu de casa por volta de meia-noite no dia do assassinato, seguiu até a Zona Sul do Rio e retornou por volta das 2h45. Como já havia relatado à polícia, a viúva acredita que o carro deles começou a ser perseguido na altura do bairro de São Francisco, mas que, como Anderson não ficou preocupado, resolveu jogar um “joguinho no celular” e ficou “tranquila".

Ao chegar em casa, ela disse na entrevista que subiu para o quarto, tirou o sapato, e reparou que uma porta, de acesso à garagem, estava aberta. "Foi quando falei para ele não esquecer de fechar o portão e voltei a subir", afirmou.

Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

Logo depois, Flordelis disse ter ouvido seis tiros. Para a perícia, houve ao menos 30 disparos, versão em que a deputada não acredita: "Isso é uma inverdade. Nós ouvimos apenas seis tiros. Estão falando em 30 tiros, 60 tiros. E vão inventando. Ele teve 12 perfurações e mais as duas perfurações que encontraram no carro. Ou seja, um total de 14. Chegaram a dizer que não seria possível abrir o caixão porque meu marido estaria com o rosto desfigurado, já que tinha levado muitos tiros. Mas eu mandei abrir o caixão e o rosto dele estava normal".

Por fim, na entrevista concedida antes de o filho ter confessado o crime, ela descartou sua participação e criticou o que seria uma exploração política do caso: "Na verdade, eles querem achar algo, querem resolver o caso, já que o da Marielle não foi resolvido. Não só o da Marielle. Aponte para mim crimes no Rio de Janeiro que foram resolvidos".



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