FMS distribui quase 300 aparelhos de glicemia em 2019

Para ter acesso aos aparelhos de glicemia, o usuário deve ser residente em Teresina e ser assistido por uma das 90 Unidade Básica de Saúde (UBS).

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A Fundação Municipal de Saúde (FMS) distribuiu, no período de janeiro a maio de 2019, cerca de 260 aparelhos de glicemia em Teresina para pessoas com diabetes de difícil controle e que dependem de insulina. O equipamento permite que as pessoas façam a medição dos níveis de glicose do sangue em suas próprias casas, contribuindo com o tratamento da doença. Em caso de alteração glicêmica, o usuário pode se dirigir a um estabelecimento da rede de saúde.

Para ter acesso aos aparelhos de glicemia, o usuário deve ser residente em Teresina e ser assistido por uma das 90 Unidade Básica de Saúde (UBS). Na própria Unidade, ele deve entregar a documentação exigida (RG, cópia da receita com prescrição de insulina emitida nos últimos três meses, laudo médico declarando que o usuário é insulinodependente de difícil controle, além de ficha do E-Sus com cadastro na UBS).

O presidente da FMS, Charles Silveira, ressalta que as 90 Unidades Básicas de Saúde realizam a prevenção de doenças em geral e atuam no acompanhamento de usuários diagnosticados com diabetes. “Há ainda hospitais de bairro para atender urgências clínicas e o Centro de Atenção ao Diabético, que fica no Lineu Araújo e dá um bom suporte para esse público, em caso de complicações”.

Segundo Handerson Lima, gerente da Assistência Farmacêutica da FMS, a Fundação Municipal de Saúde ainda fornece medicamentos e insumos para tratamento e controle do Diabetes, como insulinas NPH e Regular, além de antidiabéticos orais para a primeira linha de tratamento conforme orienta o Ministério da Saúde. “Entre os insumos fornecidos podem ser destacados as seringas para uso da insulina e a as tiras e lancetas para teste de glicemia capilar”.

De acordo com o endocrinologista da FMS, Júlio César, o automonitoramento do nível de glicose no sangue é uma ferramenta importante para o controle da doença, auxiliando o tratamento. “Se o paciente tem um controle melhor, ele vai ter menos complicações de saúde futuras. Com isso, a entrega desses aparelhos também implica em um investimento a longo prazo por parte da Fundação”, afirma.

O diabetes é uma doença crônica caracterizada pelo aumento de glicose no sangue e que não tem cura, mas tem controle. As complicações da doença podem atingir o coração, os olhos, os nervos, os rins, as artérias e até levar a morte do indivíduo. É necessário que o usuário tenha uma alimentação adequada, faça exercícios físicos e utilize as medicações de acordo com as orientações médicas.



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