Fragmentos de óleo são detectados na região de Abrolhos, diz Marinha

Órgão informou, em nota divulgada neste sábado (2), que manchas foram avistadas na Ponta da Baleia, em Caravelas, e na Ilha de Santa Bárbara, em Abrolhos.

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Neste sábado (2), a Marinha informou que pequenos fragmentos de óleo foram detectados em Abrolhos, na Bahia. Desde o início da semana, quando praias de municípios próximos foram contaminadas, pescadores realizavam uma força-tarefa para impedir que o petróleo chegasse a essa região — berço de baleias-jubarte e de espécies raras de corais. A Marinha afirma que está vistoriando a região. As informações são do G1.

Um vídeo divulgado pelo Marinha mostra pequenas manchas no mar. Segundo ela, o órgão que fez a a remoção desses fragmentos na Ponta da Baleia, em Caravelas, e na Ilha de Santa Bárbara, em Abrolhos, foi o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA). Ele é formado pela Marinha do Brasil, Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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Parque Nacional Marinho dos Abrolhos

O Banco de Abrolhos tem área total de 48.899 km². Segundo o biólogo Eduardo Camargo, do Instituto Baleia Jubarte, vai da Ponta do Corumbau, no município baiano de Prado, até o norte do Espírito Santo.

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No local, há o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos — é a única área totalmente protegida dentro do banco, por causa das espécies que abriga. "Todo o Banco de Abrolhos tem uma grande riqueza em biodiversidade, mas o parque é uma mostra de tudo o que há ali", destaca o biólogo. "Ele tem uma grande importância socioeconômica para a região, por conta do turismo, e é fonte de renda para os moradores", explica o biólogo.

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Em Abrolhos, as águas quentes e cristalinas formam o ambiente ideal para espécies de corais. Os recifes crescem em forma de imensos cogumelos chamados chapeirões, que não existem em nenhum outro lugar do mundo. Já as algas marinhas desenvolvem-se sobre o fundo de areia, compondo, juntamente com as gorgônias, o que se pode chamar de “pradarias submarinas”. O Banco de Abrolhos também é berço da baleia-jubarte, que se reproduz e amamenta entre os meses de julho e novembro.

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