Gás que pode estar por trás de morte de casal, mata em até 3 minutos

A perícia no local constatou que o basculante do banheiro estava fechado, impossibilitando qualquer ventilação no local.

casal | Reprodução
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A investigação dos policiais do 14º DP, do Leblon, informou que a principal suspeita da morte do casal Mateus Correia Viana e Nathalia Guzzardi Marques, é em decorrência de um vazamento de gás dentro do banheiro de um apartamento. 

Segundo especialistas ouvidos pelo O Globo, esse tipo de caso pode levar rapidamente para uma parada cardíaca. A perícia no local constatou que o basculante do banheiro estava fechado, impossibilitando qualquer ventilação no local.

Morte cerebral em três minutos

"Em casos em que o aquecedor de água fica dentro do banheiro, como se trata esse episódio, com o vazamento de gás, o queimador interno consome todo o oxigênio do ambiente. Em um minuto, as vítimas têm a perda da consciência, em três têm a morte cerebral e em dez a morte completa, paradas cardíaca e respiratória. Essas fatalidades ocorrem mais em ocasião do tempo frio, com os banheiros fechados e banhos demorados, sobretudo com crianças e casais", explicou o perito Nelson Massini, professor titular Medicina Legal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Três possíveis causas

Massini explica que, nesses casos, existem três possíveis causa da morte: asfixia gasosa, causada pelo vazamento do gás natural que alimenta o aquecedor; asfixia gasosa, causada pela queima do gás de petróleo que provoca o resíduo monóxido de carbono que, por defeito na exaustão, fica no ambiente; e  o chamado confinamento, provocado quando o aquecedor está localizado no interior do banheiro e o fogo da queima consome o oxigênio do ambiente.

Casal encontrado no banheiro

Os corpos de Mateus e Nathalia foram encontrados, por amigos do jovem, no box do banheiro do imóvel dele. Eles chegaram a acionar o quartel do Corpo de Bombeiros da Gávea, mas, por volta de 22h30m, constataram que o casal já estava morto. Durante a madrugada, estiveram no apartamento agentes da 14ª DP e peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). No local, não foi constatado, até o momento, nenhum indício de crime.



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