PI: Gestores devem ficar atentos ao programa de tratamento do tabagismo

O tratamento irá acontecer agora por meio do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ)

CIGARRO | Em 2011 houve uma diminuição de 15% de fumantes no Piauí | Reprodução
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Com objetivo de aumentar a abrangência do acesso às pessoas tabagistas contra o fumo o tratamento irá acontecer agora por meio do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ). Para tanto, os gestores precisam aderir ao programa e ficarem atentos às datas de inscrições.

Atualmente o Piauí tem 10 municípios que prestam este serviço, cabendo uma necessidade de uma maior adesão visto que o Estado possui 224 municípios.

De acordo com Célia Oliveira, supervisora estadual do Programa de Controle ao Tabagismo, o tratamento é feito junto aos programas de atenção básica dos municípios, onde há disponibilidade de entrega de medicamento gratuito além de outras formas de tratamento.

O gestor municipal que tiver interesse em aderir ao serviço em suas Unidades Básicas de Saúde (UBS) deverá preencher no formulário do PMAQ a adesão ao Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), além de indicar as UBS que vão prestar o serviço de tratamento do tabagismo e apresentar a quantidade de pessoas que serão atendidas.

Célia lembra que o problema vem sofrendo oscilações no que se refere a pessoas usuárias. Em 2011, segundo ela, por conta das campanhas e tratamento, houve uma diminuição de 15% dos usuários no Piauí, mas em 2012 houve um acréscimo dos mesmos 15%. Hoje, apenas em Teresina são 17% de fumantes homens e 10% de fumantes mulheres.

Para ela, é importante que o máximo de gestores municipais possam aderir ao programa.

O tabagismo é um problema de saúde pública e está vinculado aos principais fatores de risco para o desenvolvimento de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e o câncer, assim como a alimentação não saudável, a inatividade física e o uso abusivo de álcool. Atualmente esse é o novo perfil epidemiológico da maior causa de morte a nível mundial, segundo o Ministério da Saúde.

Ana Célia lembra que hoje, quase todos os territórios do Desenvolvimento no Estado já passaram por capacitação das equipes no que diz respeito ao tratamento, mas é preciso que haja adesão dos municípios. Ela acredita, que a nova portaria irá incentivar uma maior participação do Estado.



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