Governo da Argentina nega epidemia de ameba que ‘come cérebro’

As autoridades e os especialistas em saúde negaram o fato.

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Notícias repercutem rápido na internet. E nesta terça-feira (19), a notícia de que uma ameba que come cérebro estaria se alastrando na Argentina, causou espanto em todo o mundo. Isso porque a notícia veio junto com a informação de que um menino de 8 anos morreu após contrair a ameba durante o banho em uma lagoa. 

Depois da revelação do primeiro caso do tipo no país, na última semana pela Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas, as autoridades e os especialistas em saúde negaram que haja uma epidemia.

Segundo o diário "Clarín", a criança se tornou na primeira vítima na Argentina de meningoencefalitis amebiana primaria (MAP), provocada pelo parasita Naegleria fowleri — conhecida como "ameba come cérebros" ou "ameba assassina". Antes de apresentar os sintomas, em fevereiro de 2017, o garoto havia nadado com amigos na lagoa Mar Chiquita, a 320 quilômetros da capital Buenos Aires.

Em um ano, as autoridades da província de Junín estabeleceram um protocolo de urgência para a doença, mas não constataram novos casos. O parasita entrou pelo nariz do menino e destruiu seu tecido cerebral. Ele morreu de cinco a sete dias após ser levado ao hospital com febre, dor de cabeça, vômito, fotofobia e sintomas de meningite, uma doença de inflamação das membranas cerebrais. O menino também sofreu com falhas respiratórias e convulsões.

Entre 1962 e 2013, quase 130 pessoas morreram do mesmo mal nos Estados Unidos. Apenas duas sobreviveram, o que ratifica o alto grau de mortalidade da doença. Após a revelação da morte, moradores da província de Junín e dos arredores de Buenos Aires entraram em pânico, e as autoridades se apressaram para frisar que o caso é raríssimo.

"São casos isolados, esporádicos. Foi um raridade, mas lamentavelmente afetou esta criança da nossa região (...) Não há muito mais a fazer do que advertir medidas de prevenção, como não se banhar em águas contaminadas ou tapar o nariz ao mergulhar ", explicou a diretora do Hospital Abraham Piñero de Junín, Patricia Barisich, à agência "Télam".



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