Governo oficializa general Pazuello como ministro interino da Saúde

Nomeação ocorre quase 20 dias após saída de Nelson Teich.

| Anderson Riedel/PR
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O general Eduardo Pazuello foi oficializado nesta quarta-feira como ministro interino da Saúde. Na prática, Pazuello já vinha comandando interinamente o ministério desde o dia 15 de maio, quando Nelson Teich pediu demissão. O general era o secretário-executivo de Teich. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). As informações são do O Globo.

O presidente Jair Bolsonaro já afirmou que Pazuello vai ficar "muito tempo" no comando do Ministério. A interinidade ocorre em meio à pandemia do novo coronavírus, que já causou 31.199 óbitos no país. Bolsonaro classifica Pazuello como "gestor de primeira linha" e já disse que ele faz um "excepcional trabalho na pasta".

— Por enquanto, deixa lá o general Pazuello, está indo muito bem. É um gestor de primeira linha — afirmou Bolsonaro no dia 19 de maio. — É um tremendo de um gestor, está fazendo um excepcional trabalho lá.

Crédito: Anderson Riedel/PR

Segundo adiantou a coluna do jornalista Lauro Jardim, do GLOBO, Pazuello comunicou à equipe da pasta que deve permanecer na interinidade até o fim de agosto ou, ainda, no início de setembro. A partir dessa data, segundo o general, ele conversará com o presidente Jair Bolsonaro para discutir sua eventual efetivação.

No período entre a demissão de Teich e a confirmação de Pazuello como interino, o Brasil registrou 337.160 novos casos da Covid-19 e 14.817 óbitos pela doença. Neste período, o general despachou como substituto eventual na função de secretário-executivo da pasta.

Desde a chegada do coronavírus ao Brasil, o país já teve dois ministros e, agora, segue de forma indefinida com um terceiro nome de forma interina. Luiz Henrique Mandetta (DEM) foi demitido após sucessivos embates públicos com o presidente, que defendia o chamado isolamento vertical e a aplicação da cloroquina no tratamento de pacientes da Covid-19 mesmo sem eficácia comprovada cientificamente. Teich, seu sucessor, ficou menos de um mês no cargo e pediu exoneração por também discordar do uso da medicação de forma irrestrita.



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