Grandes incêndios voltam a assustar moradores em Amarante

Os moradores precisaram se juntar para tentar controlar as chamas.

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Os incêndios em Amarante continuam causando destruição nas propriedades existentes na zona urbana da cidade. Na quarta-feira (22) um novo incêndio tomou conta da vegetação nativa existente no bairro Areias, nas proximidades do Pé de Pequi.

 Grande parte da mata que ainda existia entre os bairros Limoeiro e Areias foi destruída pelo fogo, que se espalhou com rapidez nas margens da Avenida Brasil. É o segundo grande incêndio no bairro em menos de 5 dias.

De acordo com o portal local, Somos Notícia, o Corpo de Bombeiros de Floriano assegura que “nesse período, a umidade é baixa, existem muitos ventos e a vegetação é seca, e isso contribui para a existência de grandes queimadas”, segundo o bombeiro Felipe.

Em um dos novos loteamentos de Amarante, situado no bairro Areias, as chamas devastaram grande parte vegetação na tarde do último sábado. Os moradores precisaram se juntar para tentar controlar as chamas.

Além da mata nativa, cercas foram destruídas. Não há informação de vítimas com ferimentos. Vídeos mostram a força da destruição provocada pelos incêndios e a dimensão das prejuízos. O cabo Jackson do 18º Batalhão de Polícia Militar considera que “a situação é muito difícil para Amarante porque o posto de bombeiros mais próximo é o de Floriano”.

“A gente tenta dar o melhor de si. O que nós queremos é que a população nos ajude, evitando as queimadas”, disse o bombeiro Felipe, ao informar que mais de 70% das ocorrências de incêndios, a exemplo do que acontece em Floriano, são de procedência criminosa.

O delegado de Amarante, Otony Nogueira Neto, afirmou que nos casos de pequenas queimadas, os autores serão orientados por meio de palestras com o Ministério Público e a Polícia Civil, o que ele chama de “ação pedagógica”.

“Esses incêndios menores, nós vamos fazer palestras com o Ministério Público, vai ser uma ação pedagógica. Já nos de grandes proporções, nós estamos tomando as providências cabíveis, a exemplo do incêndio do canavial da Cachaça Lira.”

Segundo ele, as ocorrências em que são apontados possíveis suspeitos, “faz-se necessário demonstrar a relação da pessoa com o incêndio”. “A gente precisa enquadrar por meio de elementos com testemunhas oculares. Se vai ser apontado ou não como crime ambiental, a gente vai ter que investigar”, encerrou.



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