Homem é suspeito de pintar rosto para fraudar cota de concurso

Lucas diz que fotos são diferentes porque numa delas ele havia tomado sol.

| Reprodução / TV Globo
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Como pode um rapaz branco ser aprovado num concurso como cotista racial? A equipe de reportagem do Fantástico desvendou uma fraude no sistema criado para tentar reduzir as desigualdades entre brancos e negros no mercado de trabalho. Nos últimos anos, novas regras tornaram mais rigorosa a definição de quem pode ocupar uma vaga como preto ou pardo. Mas o debate sobre como tornar o processo mais eficaz continua. Com informações do G1.

Reprodução/TV Globo

Lucas Soares Fontes, 24 anos, recebe 6 mil de salário como técnio do seguro social do INSS após ser "aprovado" em um concurso. O rapaz tem uma rotina tranquila até que a fraude foi revelada. O Lucas apresentou uma fotografia com a finalidade de enganar a banca examinadora do concurso realizado em 2016, onde as cotas raciais são reservadas para negros. Desde 2014 o Brasil adota cotas raciais para cargos do serviço público federal. 

A banca examinadora montada pelo Cebrasp, entidade que organizou o concurso, reconheceu que ele tinha sim o aspecto de negro. Lucas poi aprovado pelas cotas e começou a trabalhar em abril de 2017. Um ano e meio depois o INSS recebeu uma denícia que ele havia comeito uma fraude, ter pintado o rosto para burlar a banca e ter se passado por negro.

Lucas foi excluído do serviço público do INSS após a farça ter sido descoberta pela Polícia Federal. O rapaz responderá por crime de falsidade ideolífgica e ficará proibido de realizar concursos público.



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