Homem vai a hospital retirar bala da coluna e sai sem um dos rins

Caso aconteceu em unidade pública de saúde em Rondonópolis (MT)

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Um homem de 30 anos, identificado como Jefferson Hora dos Santos, foi internado em um hospital de Mato Grosso para retirar uma bala alojada perto da coluna, mas, saiu da unidade sem um dos rins. O caso aconteceu na cidade de Rondonópolis. O tiro foi disparado contra a vítima depois de uma discussão de trânsito ocorrida no dia 11 de setembro numa rua da cidade.

O hospital afirmou que irá apurar o caso para entender o que de fato aconteceu. 

“Um carro passou por nós e ia fechando minha esposa. Ela estava acompanhada da vizinha. Após esse acontecimento, ela buzinou e o cara da caminhonete ficou bravo e deu ré. Até então, como esposo dela, eu fui para conversar com o rapaz. Mas só que não deu tempo de conversar. Assim que eu me aproximei do veículo e parei do lado do passageiro, ele já sacou uma arma e efetuou dois disparos”, relembra Jefferson.

O jovem foi socorrido e encaminhado para a unidade de saúde, onde passaria por cirurgia para que fosse retirada o projétil mas, em vez disso, ele deixou o hospital sem um dos rins. 

Dias após a cirurgia, a vítima foi a um Pronto Atendimento para retirar os pontos da cirurgia e reclamando de dores. O atendente disse que a dor teria sido provavelmente causada pela anestesia. Jefferson voltou para casa e, na semana seguinte, esteve na unidade de saúde novamente para retirar o restante dos pontos. Ele voltou a reclamar de dor e o atendente disse novamente que a sensação deveria ter sido provocada pela anestesia.

"Eu disse que a dor vinha se agravando, que não estava conseguindo caminhar normal. Fui parar no PA [Pronto Atendimento] e me pediram raio-x. A partir desse raio-x que a médica viu veio o susto: tiraram um rim meu e ainda estou com a bala próxima da minha coluna", relatou a vítima.

Jefferson procurou a polícia, mas ainda não conseguiu registrar boletim de ocorrência sobre o que aconteceu porque o laudo do caso não está pronto. “Fui na delegacia registar o fato, o ocorrido. Mas eles precisam do laudo, já que dei entrada no hospital. A minha esposa voltou lá [no hospital] e a atendente disse que procurou o médico, mas que ele não terminou de fazer o laudo. E estou aguardando. Um pai de família ficar nessa situação é difícil”, disse.



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