Hospital de Alagoas cria objetos de acessibilidade com tubos de PVC

A ideia veio da Marcia Mendes Porangaba, terapeuta ocupacional do hospital.

Hospital de Alagoas cria objetos de acessibilidade com tubos de PVC | Reprodução
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Aos 8 anos, João Vitor consegue finalmente andar sem se segurar nas paredes ou precisar do auxílio de um adulto. Isso é possível por conta de uma invenção feita por funcionários do Hospital Escola Hélvio Auto, em Maceió, que constrói objetos de acessibilidade com tubos de PVC e doa a pacientes pobres.

O andador desenvolvido sob medida para João Vitor foi apenas o primeiro de sete peças já criadas no hospital, que faz parte da Uncisal (Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas).

A ideia veio da Marcia Mendes Porangaba, terapeuta ocupacional do hospital, que atuava no tratamento de João Vitor. Em novembro de 2020, quando ele estava encerrando o tratamento e iria voltar para casa, a profissional pensou em uma forma de ajudá-lo.

João Vitor, 8, ganhou um andador feito com tubos de PVC 

"Ele não estava andando e brincando adequadamente; não se deslocava da maneira necessária. Se ele saísse do hospital daquela maneira não iria funcionar", conta.

João é órfão e mora em Paripueira, na Grande Maceió, com a avó. Ele tem paraparesia (déficit parcial de força dos membros inferiores).

Para ajudar a criança na volta para casa, ela contou com apoio das estagiárias (que arrumaram os tubos) e de um funcionário da manutenção do hospital, que fez a peça sob medida. "A partir daí nasceu esse processo e passamos a fazer essa tecnologia assistiva de baixo custo sob medida", conta.

Imagem: Divulgação

Resultado foi um sucesso

Segundo Marcus Costa, fisioterapeuta do hospital, João Vitor chegou no internamento, no ano passado, apresentando sequelas motoras importantes. "Como foi uma criança que não teve o devido acompanhamento na sua fase de desenvolvimento, ficou bem sequelado, com limitações de motricidade. Ele é de uma família pobre, que não teve condições de dar seguimento ao tratamento e acompanhamento de reabilitação e médico", relata.

Imagem: Divulgação



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