IBGE: desemprego sobe em 15 estados e no DF no primeiro trimestre de 2023

Aumento da desocupação e a queda da ocupação, de forma simultânea, resultaram no crescimento da taxa de desocupação nas grandes regiões

IBGE: desemprego sobe em 15 estados e no DF no primeiro trimestre de 2023 | Reprodução
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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral revelou que, no primeiro trimestre de 2023, a taxa de desemprego aumentou em 16 das 27 Unidades da Federação no Brasil. O relatório, divulgado nesta quinta-feira (18), também destacou que nos demais estados a taxa permaneceu estável. 

Conforme o IBGE, o crescimento da taxa de desocupação nas grandes regiões foi impulsionado pelo aumento simultâneo da desocupação e pela queda da ocupação. Os estados com as taxas mais elevadas de desocupação foram Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%). Por outro lado, os estados com as menores taxas foram Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).

Taxa de desocupação, por UF, frente ao

trimestre anterior (%) - 1° trimestre de 2023

Brasil7,98,8
UF4T 20221T 2023situação
Pernambuco12,314,1
Rio Grande do Norte9,912,1
Distrito Federal10,312,0
Piauí9,511,1
Alagoas9,310,6
Maranhão8,39,9
Pará8,29,8
Ceará7,89,6
São Paulo7,78,5
Tocantins5,26,9
Roraima4,66,8
Minas Gerais5,86,8
Rio Grande do Sul4,65,4
Mato Grosso do Sul3,34,8
Mato Grosso3,54,5
Santa Catarina3,23,8
Bahia13,514,4
Amapá13,312,2
Sergipe11,911,9
Rio de Janeiro11,411,6
Paraíba10,311,1
Amazonas10,010,5
Acre10,09,8
Espírito Santo7,27,0
Goiás6,66,7
Paraná5,15,4
Rondônia3,13,2

 

A taxa de desocupação por sexo foi de 7,2% para os homens e 10,8% para as mulheres no primeiro trimestre de 2023. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (8,8%) para os brancos (6,8%) e acima para os pretos (11,3%) e pardos (10,1%).  A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (15,2%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 9,2%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,5%). 

No terceiro trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 18,9%. Piauí (39,6%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (33,4%) e Bahia (32,9%). As menores taxas de subutilização ficaram com Santa Catarina (6,4%), Rondônia (6,7%) e Mato Grosso (9,4%). 

No primeiro trimestre de 2023, havia 2,2 milhões de pessoas que procuravam trabalho durante dois anos ou mais. Esse contingente se reduziu em 35,3% frente ao último trimestre de 2022, quando 3,5 milhões de pessoas buscavam trabalho por dois anos ou mais.  O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no primeiro tri de 2023 foi de 3,5%. Maranhão (14,3%), Alagoas (13,4%) e Piauí (13,0%) tinham os maiores percentuais de desalentados enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,3%), Rondônia (0,6%) e Mato Grosso do Sul (0,7%). 

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 74,1%. Os maiores percentuais de empregados com carteira estavam em Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (82,2%) e São Paulo (81,1%) e os menores, no Maranhão (50,8%), Pará (51,2%) e Piauí (51,7%).  O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,8%. Os maiores percentuais eram de Rondônia (37,3%), Amazonas (32,5%) e Amapá (32,3%) e os menores, do Distrito Federal (20,7%), Tocantins (21,3%) e Mato Grosso do Sul (22,3%). 

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,0% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (59,6%), Amazonas (57,2%) e Maranhão (56,5%) e as menores, com Santa Catarina (26,1%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,6%).  O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.880, ficando estável frente ao quarto trimestre de 2022 (R$ 2.861) e crescendo ante o mesmo trimestre de 2022 (R$ 2.682). No trimestre, todas as regiões apresentaram estabilidade, com exceção do Nordeste (R$ 1.979), onde houve aumento. Na comparação anual, houve expansão em todas as regiões. 

(Com informações do IBGE)



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