IBRAFIG e SBH se unem à Organização Panamericana de Saúde no Julho Amarelo

A meta é eliminar as Hepatites Virais até 2030

IBRAFIG e SBH se unem à Organização Panamericana de Saúde no Julho Amarelo | Reprodução
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Com o objetivo de incentivar o diagnóstico de hepatites virais e cumprir a meta de eliminar a doença até 2030, defendida pela OMS/OPAS, o IBRAFIG- Instituto Brasileiro de Estudos do Fígado lança campanha nacional “Não Vamos Deixar Ninguém Para Trás”, para incentivar o diagnóstico e encaminhamento para tratamento de pessoas portadoras do vírus B e C. 

Segundo a OPAS, cerca de 1 milhão  de pessoas morrem por ano no mundo em decorrência das hepatites virais, com 3 milhões de novos infectados ao ano.  No Brasil, segundo IBRAFIG, cerca de 1.000.000 pessoas tem hepatites virais e que desconhecem ser portadoras de uma doença silenciosa que pode levar à cirrose e ao câncer de fígado. Juntas, as hepatites B e C respondem por cerca de 74% 1 dos casos notificados de hepatites virais no país -  sozinha, a hepatite C  é responsável por mais de 76% das mortes das hepatites virais, no período de 2000 a 2018, segundo Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2020, o mais recente editado1.

Julho amarelo desenvolve ações de combate a hepatites virais- Imagem: Ministério da Saúde

A Hepatite C tem cura e pode ser diagnosticada e tratada pelos serviços públicos de saúde. A hepatite B tem vacina e tratamento com medicações que interrompem a progressão da doença. 

“Durante todo o mês de julho, vamos mobilizar toda a sociedade civil e nos unir a grupos que apoiam populações de alto risco, como pessoas em situação de rua ou privadas de liberdade, para encaminhamento para testagem e tratamento. Reforçamos também que todo mundo no Brasil com idade acima de 40 anos tem risco de ter a doença e deve ser testado ao menos uma vez na vida”, informa Dr. Paulo Bittencourt, presidente do IBRAFIG, entidade que faz parte da Sociedade Brasileira de Hepatologia. 

Devem fazer o teste para hepatite C, entre outras;

·         Pessoas com idade igual ou superior a 40 anos; ou que receberam transfusões de sangue ou transplantes de órgãos antes de 1993, ou  usuárias de drogas injetáveis, ou que compartilham agulhas injetáveis,  ou submetidas a procedimentos de tatuagens, piercings ou de escarificação, sem o devido controle sanitário; ou com infecção pelo HIV, ou com parceiros sexuais com pacientes com diagnóstico de HCV

·         Presidiários e pessoas com antecedente de encarceramento

·         Pessoas com múltiplos parceiros sexuais, ou com múltiplas doenças sexualmente transmissíveis

·         Pessoas que admitem elevado consumo de álcool

“Das Hepatites virais, a C não tem vacina,  mas desde meados de 2015 tem tratamento que pode eliminar o vírus em quase 100% dos casos”, informa Dr. Jarbas Barbosa, vice-presidente da OPAS, em depoimento para campanha. “Por isso, é importante detectar e tratar a doença precocemente, isto é, quando os danos ao fígado e a outros órgãos ainda podem ser controlados. Com a detecção precoce e  tratamento adequado, vamos cumprir a meta desafiadora de eliminar a doença até 2030”.

Hoje, segundo a IBRAFIG, a hepatite C é transmitida principalmente pelo compartilhamento de objetos perfuro-cortantes. A maioria da população infectada desconhece a condição e a provável fonte de contaminação. Para esclarecimento de dúvidas,  os interessados podem contatar 0800-882 8222, buscar informação em www.tudosobrefigado.com.br e acompanhar vídeos e novidades na campanha nas redes sociais, em @tudosobrefigado.

Apoiam a campanha, com depoimentos e ações:  Dr. Jarbas Barbosa (OPAS), Dr. Harvey J. Alter (um dos descobridores do vírus da Hepatite C e Prêmio Nobel de Medicina 2020), ONGS, sociedades médicas

O IBRAFIG foi criado em 31 de julho de 2015 como órgão vinculado à Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) com o propósito de divulgar e conscientizar a população sobre as doenças do fígado.  Para isso, conta com o site www.tudosobrefigado.com.br, que atua como um guia sobre as doenças do fígado, para a população em geral.



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