Um caso ocorrido na cidade de Alvorada, região metropolitana de Porto Alegre, ganhou repercussão em sites e jornais locais. Em 2000, uma aposentada procurou um reumatologista pelo Sistema Único de Saúde, na tentativa de conseguir uma consulta. O retorno, no entanto, ocorreu 11 anos após sua morte.
A aposentada, de nome Zilá Bueno da Silva, que enfrentava problemas de saúde causados por uma pancreatite, morreu em 2004, aos 67 anos. A família, ao perceber que a solicitação estava demorando bastante, passou a custear todo o tratamento que demorou e custou caro.
Em nota, a Secretaria de Saúde da cidade tentou 'explicar' a demora: "Em alguns casos podem ocorrer desistências, pessoas já terem feito suas consultas, não serem encontradas no endereço ou telefone ou até falecido no período".
O neto dela, Jeferson Almeida, de 26 anos, lamenta o ocorrido."É um sentimento de indignação. Bem próximo ao Natal, bateu a saudade", afirmou o jovem que classificou a situação como 'deboche'.
"Foi um descaso. Pegaram a ficha dela e jogaram em um arquivo morto. Minha avó fez o pedido de consulta em 2000, quando ela sentiu dor e não pôde caminhar. E nunca saiu uma consulta. É um verdadeiro deboche", disse.
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