Confinamento e quarentena deverão ser prorrogados na França e Itália

O avanço da epidemia “depende da adoção das medidas de barreira e contenção decretadas”, afirmou a diretora geral da Agência de Saúde Pública da França, Geneviève Chêne

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Autoridades de saúde da França afirmaram nesta quinta-feira (19) que será necessário prolongar o confinamento no país além dos 15 dias previstos inicialmente.

Na Itália, o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, afirmou que o país deve estender a quarentena imposta a todos os seus cidadãos para além de 3 de abril, data prevista até o momento.

Vias vazias na França | CRÉDITO: Damien Meyer_AFP

O avanço da epidemia "depende da adoção das medidas de barreira e contenção decretadas", afirmou a diretora geral da Agência de Saúde Pública da França, Geneviève Chêne, à rádio FranceInfo.

Ela disse acreditar que a pandemia registrará um "importante" recesso "dentro de duas ou quatro semanas".

Apesar da instauração de medidas de confinamento desde terça-feira (17) ao meio-dia em todo país, que restringem a circulação das pessoas, alguns franceses continuam saindo às ruas.

"Alguns consideram que são pequenos heróis quando violam as regras. Mas não, são imbecis e sobretudo uma ameaça para si mesmos", declarou nesta quinta-feira o ministro do Interior da França, Christophe Castaner.

De acordo com as medidas impostas pelas autoridades francesas, os cidadãos podem sair apenas para trabalhar (quando não têm condições de trabalhar à distância), ir ao médico, fazer compras ou praticar exercícios, mas neste último caso apenas sozinhos e perto de casa.

A França registra 9.134 contágios e 89 mortos pela COVID-19, segundo o balanço oficial de quarta-feira (19).

Quarentena na Itália

Giuseppe Conte, o primeiro-ministro da Itália, disse ao jornal "Corriere della Sera" que vai estender a quarentena. É inevitável que medidas como a proibição de reuniões e o fechamento de escolas tenham que ser mantidas por mais tempo, afirmou.

De acordo com ele, o país evitou o colapso do sistema e as medidas restritivas estão funcionando. "É óbvio que quando atingirmos um pico e o contágio começar a diminuir, pelo menos em porcentagem, espera-se que em poucos dias, não seremos capazes de voltar imediatamente à vida de antes. De momento não é razoável dizer mais, mas é claro que as medidas que tomamos, tanto a que fechou grande parte das atividades empresariais e individuais no país, como a que diz respeito à escola, terão de ser prorrogadas", disse o premiê, segundo a RFI.

Nas próximas duas semanas deve ser apresentado um pacote de estímulo econômico.



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