De acordo com denúncias publicadas pela imprensa, Sugawara presenteou seus eleitores em Tóquio com melões, laranjas, ovas de peixe e geleia real.
Ele também é acusado de ter oferecido 20 mil ienes (cerca de R$ 738), com forma de condolência, à família de um eleitor que havia falecido. A lei eleitoral japonesa proíbe os políticos de fazerem doações aos eleitores em sua circunscrição eleitoral. As denúncias vieram à tona quando a revista semanal Shukan Bunshun publicou uma reportagem afirmando que a secretária de Sugawara havia oferecido um envelope com cerca de 20 mil ienes à família de um eleitor falecido.
É costume no Japão dar dinheiro como forma de condolência às famílias que estão de luto. A revista também publicou uma lista de presentes enviados por seu escritório, incluindo ovas de bacalhau e caranguejos, assim como as cartas de agradecimento que ele supostamente recebeu dos destinatários.
Sugawara disse à imprensa nesta sexta-feira que ainda estava confirmando se de fato infringiu a lei eleitoral, mas decidiu renunciar, de acordo com o jornal Nikkei Asian Review.
"Não quero que meus problemas atrasem as deliberações do Parlamento", afirmou. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pediu desculpas, por sua vez, à população: "Assumo a responsabilidade por tê-lo nomeado, e peço desculpas ao povo japonês."
Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link
Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link
Baixe nosso app no Android, clique neste link
Baixe nosso app no Iphone, clique neste link