Mulher que confessou ter empurrado homem em metrô vai responder por crime de ódio

Homem foi empurrado contra trilhos e morreu atropelado.

A morte de Sen aconteceu depois de outra similar, de um homem de 58 anos, em 3 de dezembro. | Reprodução
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A mulher de 31 anos que confessou ter empurrado um homem no metrô de Nova York irá responder por crime de ódio, segundo a promotoria do distrito de Queens. A vítima era de origem hindu e morreu atropelada por um trem subterrâneo.

Segundo a promotoria, a nova-iorquina Erika Menendez agiu motivada pelo ódio contra muçulmanos e hindus.

"Empurrei um muçulmano na linha do metrô porque odeio hindus e muçulmanos. Desde 2001, quando derrubaram as Torres Gêmeas, os ataco", declarou a mulher à polícia.

Menendez, que deve ouvir as acusações na corte criminal do Queens, pode ser condenada a 25 anos de prisão.

A vítima, Sunado Sen, de 46 anos, nasceu na Índia e foi criada no hinduísmo.

O crime aconteceu na noite de quinta-feira em uma estação da linha 7 no Queens.

A mulher, que segundo testemunhas falava sozinha na plataforma, onde caminhava de um lado para o outro, empurrou o homem na linha do trem no momento que a composição se aproximava da estação. A vítima estava de costas e, ao que parece, não percebeu o ataque.

"A demandada é acusada de ter cometido o pior pesadelo de qualquer usuário do metrô: o de ser empurrado, sem sentido, na linha de um trem que se aproxima", declarou o promotor do distrito do Queens, Richard Brown.

"A vítima foi empurrada por trás e não teve chance de defesa. Além disso, os comentários supostamente pronunciados pela acusada e que motivaram os atos da mesma não podem ser tolerados por uma sociedade civilizada", acrescentou.

A morte de Sen aconteceu depois de outra similar, de um homem de 58 anos, em 3 de dezembro, que também foi empurrado na linha de metrô após uma briga com um homem transtornado, sem-teto, de 30 anos, identificado como Naeem Davis.

Milhões de pessoas usam o metrô de Nova York todos os dias, mas incidentes deste tipo são raros.

O último caso registrado havia acontecido em 2010, mas a vítima, uma mulher, sobreviveu à queda.



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