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Iphan vai integrar estação ferroviária a Parque da Cidadania

O Iphan no Piauí atua no parque Nacional Serra da Capivara, em Oeiras , Floriano, Campinas do Piauí, Teresina, Campo Maior, Piracuruca, Parnaíba

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Criado em 1937, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), está engajado no Piauí em dois projetos de grandes dimensões, a integração d o prédio da Estação  Ferroviária de Teresina, no Centro da capital piauiense, criando um espaço permanente de exposições, e a revitalização da Estação Ferroviária de Parnaíba (345 km de Teresina, e  a implantação da rede ferroviária de Parnaíba a Luís Correia, no litoral do estado, informou o superintendente regional do Iphan no Piauí, Fábio Ferreira.

Fábio Ferreira afirmou que o Iphan tem como objetivo de reconhecer , preservar,  valorizar o patrimônio cultural brasileiro,  seja patrimônio material,  como o patrimônio  histórico arquitetônico de  Oeiras,  Parnaíba,  Piracuruca, a Ponte Metálica Teresina- Timon) ou patrimônio  imaterial  como a capoeira, a  cajuína e o  queijo da Serra da Canastra.

Fábio Ferreira que o Iphan no Piauí atua na preservação do patrimônio arqueológico da Serra da Capivara, onde fica o Parque Nacional Serra da Capivara, nos municípios de São Raimundo Nonato e Coronel José Dias, no Sudoeste do Estado.

O Iphan no Piauí atua no parque Nacional Serra da Capivara, em Oeiras , Floriano,  Campinas do Piauí,  Teresina, Campo Maior,  Piracuruca,  Parnaíba. 

Reprodução

"Nestes municípios encontramos bens tombados e protegidos pelo Iphan.  Além de todos os sítios arqueológicos existentes", declarou Fábio Ferreira.

Fábio Ferreira afirmou que tem  o plano, que se encontra em fase de análise final , de revitalização da  Estação Ferroviária de Teresina,  que será integrada ao Parque da Cidadania, como um espaço cultural para exposição permanente e também exposição temporária,  além de sediar o Iphan no Piauí.

O superintendente disse que o Iphan vai executar as emendas parlamentares destinadas a Oeiras e à Serra da Capivara.

Adiantou que o Iphan  está   alinhado com o projeto de revitalização da Estação Ferroviária de Parnaíba ,  com a implantação da linha ferroviária Parnaíba a  Luis Correia, um projeto que está sendo coordenado pelo presidente da Federação do Comércio do Estado do Piauí (Fecomércio), do Serviço Nacional do Comércio (Sesc) e vice- presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), advogado Valdeci Cavalcante.

"Basicamente são estes os planos para 2020. Além,  claro , das fiscalizações ordinárias junto aos bens tombados que fazem parte da rotina administrativa da instituição", disse Fábio Ferreira.

União e criatividade mantêm ativo o Patrimônio Cultural do Brasil

É com muita criatividade e união que os 48 bens registrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural do Brasil têm enfrentado os problemas causados pela pandemia que atravessa o país. Muitas dessas manifestações culturais realizadas a partir da interação coletiva foram afetadas por conta do Coronavirus que exigiu isolamento social, de acordo com o Iphan.

Em pouco tempo, cessaram as vendas de acarajé produzido por baianas em todo o país; as apresentações de teatro de bonecos ficaram sem sua platéia cativa; e as feiras livres, como a de Caruaru (PE), onde se encontrava de tudo que há no mundo foram fechadas. E por trás desse cenário estão os protagonistas que trabalham e vivem para manter vivo o Patrimônio Cultural do Brasil.

Crédito: Márcio Vasconcelos

Contudo, esses agentes da cultura têm contado com a tecnologia para manter ativa suas expressões, saberes e celebrações. Pois se já não há local onde se possam exibir livretos de cordel e xilogravuras, os versos dos poetas saem do papel e navegam pelos gigabites da rede de computadores dando recados importantes para alertar sobre o coronavírus, iniciativa realizada por cordelistas de Aracajú (SE) e Brasília (DF). 

Os bens que possuem a sua base financeira na venda de produtos alimentícios também se adaptaram à tecnologia e agora utilizam os recursos da venda online. Os produtores do tradicional modo de fazer o queijo mineiro divulgam essa iguaria pelas redes sociais. E as baianas, que estão sem poder abrir o tabuleiro, se organizaram no mundo virtual e utilizam os serviços de entrega, os chamados deliverys.  

Acervo IphanÉ com base nessa força coletiva para manter ativo o Patrimônio Cultural do Brasil, que o Iphan, em parceria com os detentores desses bens, realiza a ação Patrimônio Cultural #Em Casa. A ideia é continuar promovendo e difundindo essa riqueza nacional por meio de transmissões online e dar visibilidade a práticas e saberes de mestres e mestras da cultura popular.  E ações como essa se espalham por todas as regiões do país. 

No Amapá, o Marabaixo registrado pelo Iphan em 2018, mostra a força dessa expressão de devoção e resistência quando se volta para fazer o bem à comunidade. Por meio de apresentações online organizadas por vários grupos locais, a ação mantém ativa tanto a prática quanto atos solidários que visam à coleta e doação para os mais necessitados. Esta mesma iniciativa também é realizada por capoeiristas de todo o país que, sem poder abrir a roda, têm difundido pelas ondas da internet toda a exuberância desse Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.    

Os efeitos da Covid-19 também alteraram o contexto de cidades inteiras, que antes estavam acostumadas a acolher milhares de pessoas em celebrações festivas ou religiosas reconhecidas como Patrimônio Cultural do Brasil. 

Neste ano, para evitar aglomerações, foram canceladas ou adiadas: a Procissão do Senhor Jesus dos Passos em Florianópolis; a Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, além do Bembé do Mercado, no Recôncavo Baiano. Também cancelada está a festa do Divino Pai eterno, na cidade goiana de Trindade, na qual tem como Patrimônio Cultural a Romaria de Carros de Bois. E este ano, por conta da Covid-19, a tradição será realizada sem aglomeração e transmitida por canais de televisão, rádio e internet. 

A festa cearense do Pau da Bandeira de Santo Antônio em Barbalha, que aconteceria no mês de maio, foi adiada para outubro. Mas o dinheiro que seria usado nesta celebração vai ser destinado para trabalho de prevenção e tratamento de pessoas que venham a ser infectadas pela Covid-19 no estado cearense. Já no Rio Grande do Sul, a Fenadoce realizada na cidade de Pelotas, com foco a tradição doceira local também foi adiada. 

Mas a organização do evento resolveu doar doces e máscaras para homenagear os motoboys, profissionais que seguem trabalhando durante a pandemia.  

Iphan participou da MuseumWeek 2020



Quando cerca de quase metade da população mundial encontra-se confinada, medida necessária em função da emergência global provocada pela pandemia do novo coronavírus e  diante das incertezas e do luto que o país enfrenta, a cultura surge como uma oportunidade de conecção e celebração dos laços que os brasileiros. 

Com o objetivo de transmitir e promover o Patrimônio Cultural Brasileiro às populações em isolamento, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) participou da MuseumWeek 2020, evento cultural respaldado pela Unesco que celebra a arte e a cultura nas redes sociais. Com o tema união, a iniciativa aconteceu entre os dias 11 e 17 de maio. 

A proposta do festival era simples: sete dias e sete temas que, em forma de hashtags, inspiram instituições a compartilharem textos, imagens, vídeos e conteúdo sobre o seu trabalho nas redes sociais. Neste ano, as propostas refletiram assuntos relevantes em meio à crise sanitária mundial.

No dia 11 de maio, os trabalhadores que trabalham na linha de frente da luta contra a COVID-19 firam  homenageados com a hashtag #HeroisMW. Depois, no dia 12, #CulturanaQuarentenaMW, inspirado na iniciativa do Museu Getty (#ArtInQuarantine), convidou  as pessoas em confinamento a recriar obras de arte a partir de objetos e pessoas de sua própria casa. 

No  dia 13, foi a vez do tema principal da Museum Week, #JuntosMW, um tributo à coletividade e aos esforços conjuntos: “Sozinhos, vamos rápido; juntos, vamos mais longe”. 

Reprodução

O dia foi de  relembrar exposições, eventos culturais e melhores momentos em museus e instituições afins, o que aconteceu    em 14 de maio, com #MomentosMuseuMW. O dia 15 foi  dedicado às mudanças climáticas com o #ClimaMW, e, no dia 16, será utilizada a hashtag #TecnologiaMW, dedicada às iniciativas on-line que permitem a criação de laços entre as pessoas.

A semana terminou  no dia 17, com um dia dedicado a #SonhosMW, que incentiva o compartilhamento de planos, projetos e sonhos de construir um futuro melhor.

No Iphan, as ações se desenrolarão nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e YouTube. O Instituto trabalhará conteúdos envolvendo o Patrimônio Cultural Brasileiro a partir de diferentes perspectivas, buscando a interação com seus seguidores nos meios digitais. 

Lançada em 2014 graças a uma parceria de 12 museus franceses que visava a promoção dessas instituições, a MuseumWeek cresceu e rapidamente chegou aos cinco continentes, acolhendo instituições de cultura, artes e ciências. 

Em 2019, o evento reuniu mais de 6 mil instituições culturais de mais de 100 países, criando um engajamento com mais de 60 mil pessoas. 

Em 2020, devido ao isolamento social provocado pela pandemia do novo coronavírus, o número de participantes tende a ser ainda maior, já que os museus e outros espaços culturais encontram-se fechados.



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